Falta de Reputação
Reputação é um negócio sério. Descreve e denomina uma pessoa. É algo que se constrói e molda. Não se intitula, não se presenteia, não se empresta, não se discrimina. É o bom nome, o bom comportamento. É o credito e a confiança, é a consideração de amigos e a condição de ser e estar. É a ficha limpa e o cadastro liberado, é a pessoa idônea e correta que não deve e não precisa temer. É também quem sabe de si e sabe do mundo, respeita e aceita o próximo sem diferenças, que ainda em tempos de duvidar, acredita. São algumas das características de uma pessoa com reputação, com reputação de verdade. Esses conceitos mantêm a personalidade firme e o caráter inabalável. Quem tem, não tem medo de burburinhos e represálias mal entendidas, mal colocadas, mal esclarecidas, mal noticiadas. Quem tem de verdade não se preocupa, apenas constrange a dúvida que se possa aparecer. E reputação de alguns cidadãos aqui, neste mundo, é algo que não podemos contar. Nem todo mundo tem, mas muita gente que se diz ter cobra de outros algo que nem ao menos conserva, nem ao menos recupera. Nem ao menos tem de verdade. Camufla e esconde sua verdadeira condição de falta de reputação.
Quando um cidadão perde sua reputação, quando se descobre algo de podre na vida dele, quando um acontecimento qualquer modifica ou transforma seu caráter, ou quando a sua casa cai revelando sua fragilidade, é que tal dignidade e caráter nunca houve, nunca existiu a não ser mascarando uma farsa, um farsante. Muita coisa muda na vida de alguém que se descobre à falta de reputação. Existe muito quem vive a dar pitacos e notícias na vida dos outros. Denegrindo imagens, sujando nomes, fofocando da vida alheia. Muitos noticiadores e homens de palavras e de voz na cidade, que julgam seu trabalho a serviço da informação e da verdade, muitas vezes se precipitam em noticiar fatos e acontecimentos que não entendem ou não sabem direito. Esquecendo que certas verdades não se esclarecem em primeira mão, não se mostram na primeira notícia. Muitas verdades só aparecem depois de tempo, investigações, inquéritos, apurações, revelando a todos sua verdadeira cara, sem mascaras e sem maquiagens que a mentira e a informação errada pintou. E mentiras sempre terão pernas curtas, sempre se revelam.
Cada cidadão, pessoa, ser humano, é o que é e faz de seu querer sua vida, seu caminho, sua sorte. Devemos viver sempre de acordo com as normas legais para uma convivência social mais tranqüila e sem preocupações que nos tentam tirar a paz.
Reportagens de informações públicas, principalmente de caráter criminal, devem ser expressas de acordo com fatos e eventos que se seguem, a imparcialidade de quem informa é sua ética e seu compromisso com a notícia e com a verdade. Declarar opinião e palpitar sobre a vida alheia, sem que se conheçam as causas e as razões para certos tipos de comportamentos, é o maior erro de alguns aqui em nossa cidade. A não ser em casos absurdos e hediondos, onde a maldade e o ódio humano fizer vitimas, falemos pelos cotovelos, devemos mesmo estarrecer expressivamente nossa indignação e nossa revolta, assim, sem sombra de declarar e escrever besteiras, a honra e os princípios de quem for não sair feridos, não causaria danos à não ser o já causado. A injustiça é um dos atos mais falho do comportamento humano. Por isso me reporto em dizer, sabendo a realidade e as estórias de alguns cidadãos das palavras e das vozes da mídia, o quanto hipócritas e devastadoras são suas opiniões, o quanto maliciosas e sem valor também são, palavras que são nada, nem ninguém que ao menos credite importância, somente repudio.