SOBRE STALINISTAS, AS VINHAS DA IRA E A VITÓRIA DO AMOR
Um baiano vai à Bahia - terra devastada pela Esquerda e com a maior taxa de desemprego da federação - e contrata outros baianos para uma empreitada de trabalho terceirizado no sul do país.
O baiano responsável pela empreitada é desleal e passa a explorar seus conterrâneos, submetendo-os a um regime de trabalho com características análogas às da escravidão.
Descoberto o caso, surge a oportunidade de criar narrativas; imediatamente, toda a máquina de propaganda stalinista é acionada para perseguir os que devem ser perseguidos.
E quem seria? O baiano desleal que explorou e escravizou seus conterrâneos?
Claro que não. Os stalinistas decidem quem merece ser perseguido sempre de acordo com as conveniências do momento, tendo em vista o que é melhor para as suas narrativas.
Assim, instantaneamente, começam a pipocar em todos os cantos posts acusatórios, reportagens difamatórias e "campanhas de cancelamento" visando atingir as empresas que, indiretamente (e sem ter ciência do que de fato acontecia), estavam ligadas à empreitada de trabalho terceirizado comandada pelo baiano explorador.
Não importa, evidentemente, que essas empresas tenham um histórico de excelência e uma longa trajetória de boas relações com a comunidade na qual estão inseridas.
Não importa, por exemplo, que essas empresas favoreçam, congreguem e beneficiem centenas de famílias de pequenos agricultores do setor da viticultura num sistema exemplar de cooperativismo, elogiado internacionalmente.
O que importa, para os stalinistas de plantão, é que essas são empresas de uma das regiões mais "bolsonaristas" e conservadoras (e, não por acaso, mais prósperas) do Brasil.
O que importa é assassinar as reputações daqueles que convenientemente podem ser tachados de "inimigos", imputando-lhes, no caso específico, as pechas de "racistas", "escravocratas" e "xenófobos", dentre outras ainda mais falaciosas e aviltantes.
O que importa, no fim das contas, é que "o amor venceu o ódio".
E é assim que a história vai ser contada.
Pelos stalinistas.