MODELOS DE GESTÃO EMPRESARIAL - A GLOBALIZAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO
A globalização e as suas imposições, as constantes inovações tecnológicas e a escassez do poder aquisitivo trouxeram conseqüências para todos os segmentos da sociedade, com um comprometimento maior para as relações trabalhistas, pois esses fatores instituem um modelo de sociedade voltado para o mercado, onde o trabalho assalariado é uma das condições fundamentais para a sua consolidação.
Neste cenário de constantes desafios as empresas tornaram-se obrigadas a se adequarem às novas exigências do mercado. É assim que, para que elas se estabeleçam nos seus mercados-alvos, elas precisam reduzir custos e ineficiências, bem como aumentarem as suas margens de lucro, o que, no mais das vezes, causa um contraste entre os interesses institucionais e os direitos dos trabalhadores, negligenciados muitas vezes em nome dessa lógica do mercado.
Diante dessa orientação mercadológica da sociedade e das garantias fundamentais dos trabalhadores sendo ameaçadas pelo sistema capitalista vigente, problemas como a exploração do trabalho do menor, o desemprego, as desigualdades entre os homens e as mulheres no mercado são cada vez mais recorrentes. Portanto, é necessário se repensar o desenvolvimento econômico e social e buscar uma aplicação mais eficiente das leis trabalhistas.
Nesse contexto, os profissionais do futuro deverão ter em mente que a nova configuração do mundo do trabalho implica em maior nível de qualificação, uma vez que, de fato, os empregos estão se apresentando sobre a forma de novas ocupações, assim como novas necessidades e exigências.
Para as empresas, a grande exigência está nos desafios da Responsabilidade Social, que implica num relacionamento ético entre elas e todos os envolvidos nos seus negócios, o que exige um modelo de atuação que busque, além de lucros sempre crescentes, a observância dos anseios dos seus empregados e da comunidade em que atuam.