O Brasil... tem futuro?
Tendências atuais na economia brasileira apontam para um país mais promissor nos próximos 3 anos. Vários fatores como maior solidez institucional, maior responsabilidade fiscal, renovação política, mais rigor na fiscalização eleitoral, melhor gestão de recursos e aumento da renda média confirmam esta inclinação. A imprensa livre e a solidez democrática são também quesitos que colocam o Brasil em linha de frente para o desenvolvimento.
Mas ainda temos desafios a vencer como a diminuição da violência, melhor qualidade no ensino e serviços públicos, melhor distribuição de renda e menos corrupção política.
Outro ponto que também preocupa como freio da economia é a possibilidade de um apagão. Será que o país está preparado para um crescimento sustentável? Certamente que maior atenção deverá ser dada à infra-estrutura, como abertura de portos, aeroportos, estrada e o investimento em energia. Além de planos para redução de custos no governo pois crescer gera dores.
Precisamos também levar em conta que é preciso diminuir a burocracia, que atravanca a economia e investir em qualificação de mão-de-obra, temos vagas mas não temos profissionais para preenchê-las, não existe estoque de pessoas qualificadas. As profissões precisam ser remodeladas, currículos das universidades atualizados, devido às novas mídias. O Marketing tem que ser visto como função estratégica, empresas devem investir mais em inovação e planejamento de mercado. Evitando assim que falte matéria prima, o que demanda em importação, caindo no desabastecimento e possível inflação. Há então que se gerir a taxa de juros para conter a inflação.
Apesar de ser um país continental, com estoque de energias verdes, grande potencial hídrico, sol e potência agrícola, estes recursos precisam de melhor planejamento e gestão pública para geri-los.
Voltando-se para o lado do contribuinte, ele se vê com uma pesada carga tributária que não lhe garante escolas, estradas e saúde, tendo que pagar duas vezes por estes serviços. É preciso que se modifique a ideologia paternalista do governo, instalar a meritocracia no setor público corroborando para maior qualidade. Hoje, ações governamentais esperam diminuir o déficit da previdência com criação de empregos formais e a extensão do tempo de serviço. O cidadão no entanto está exigindo mais eficiência do governo. Prova disso é o código do consumidor que lhe garante os direitos. E a classe D está subindo para a classe C.
No cenário externo vemos que o mundo precisa do Brasil para alimentar o planeta. Várias previsões apontam país como celeiro do mundo. Com o superávit estamos caminhando para uma moeda forte, o que aumenta a nossa auto-estima.
As empresas estão acompanhando uma mudança na economia brasileira influenciada pela tecnologia e novos "Brasis" sociais. O fortalecimento de mercado de capitais faz os empreendedores analisarem tudo que têm e não somente o patrimônio físico, se adaptando a novos problemas.