A Super Virilidade de Christopher McCandless (Alex Supertramp)
O livro Into The Wild em português Na Natureza Selvagem, escrito pelo escritor Jon Krakaer e o maravilhoso filme estrelado pelo ator Emile Hirsch, fez o mundo conhecer a história do incrível Alex Supertramp o Super Vagabundo ou o Super Andarilho.
E Christopher McCandless foi um exemplo perfeito da verdadeira virilidade masculina do homem. Que é aquela que está além da virilidade que constitui no homem apenas o seu papel animal. Como a virilidade fálica e provedora. Do animal Chris levou consigo somente a fúria e a bravura além da sua sabedoria profunda e espiritual. Cansado e chateado com a sociedade, com os pais, com os hipócritas. Julgamento, controle, políticos e corruptos. Chris tinha uma alma selvagem e por isso mesmo livre demais para se prender aos padrões já preestabelecidos pela sociedade para escravizar o homem. Ele então doou todas suas economias para uma instituição de caridade e viajou junto com seu carro. Carro esse que Chris teve que abandonar pelo caminho, mas isso não parou o seu ser viril e determinado. Chris foi busca de si mesmo e de experimentar viver da forma mais autentica e verdadeira possível.
E toda essa fúria, essa selvageria e insatisfação somada fez Chris viver na estrada desbravando e se aventurando por longo dois anos e quatro meses em pleno Alasca. Chris foi viril no nível mais alfa de virilidade possível. Um guerreiro nato, um navegador valente, um desbravador extremante vigoroso. E essa natureza viril fez parte de sua vida desde sempre. Chris praticava corrida como atividade espiritual e incentivava os colegas a praticarem também. Como meio de se desenvolver o autoconhecimento.
Chris era leitor e fã de diversos autores nós quais eram os seus preferido e cuja a filosofia o inspirava. Escritores como Thoreau, Tolstói, London entre outros. Muitos desses escritores e grandes homens também experimentaram de alguma forma um pouco da vida próxima a natureza ou em meio a própria natureza. O verdadeiro desenvolvimento masculino que tanto foi deixado de lado para se ter uma vida cada vez mais falsa na busca por prazer e satisfação mundana. A busca por si mesmo. O homem deixou o interior para buscar de forma cega o exterior. O homem se abandonou e se esqueceu no meio do caminho. E se apegou com toda força a vida exterior. Esse é o homem comum o escravo dos grandes centros. A marionete do sistema e da sociedade. O homem que não vivi e sim domesticado.
Mas Chris foi além munido da sua incrível virilidade interior. Teve força espiritual para lutar contra tudo isso. Apego, desejos, paixões, vícios etc. E foi além dos próprios autores que ele tanto admirava. Chris foi em busca de si mesmo. Foi em busca de se encontrar. Por isso a busca de Chris foi algo mais profundo e espiritual. Chris buscava pela iluminação do seu próprio ser. Do espírito e da sua consciência, e isso no final da sua jornada ele conseguiu. Chris estava mais desperto e consciente. De uma forma ou outra ele se iluminou; e morreu meio como Buda, também morreu. E no Alasca teve-se o último suspiro de sua grande e incrível virilidade que o eternizou para todo sempre como um dos maiores conquistadores que esse mundo já viu e já teve.