A Verdadeira Virilidade do Homem
Não é de hoje que o verdadeiro sinônimo de virilidade se distorceu. A sim como o exemplo da verdadeira virilidade masculina do homem que é a virilidade espiritual e não a fálica. Já a fálica, prover ou sustento, apenas caracteriza o homem como um animal. O homem macaco. O homem animal ou animal homem. O homem preso as construções das amarras sociais. Um ser fraco apegado aos prazeres mundanos e passageiros. Um homem afastado de si mesmo, de si próprio, do seu próprio interior. Um animal fraco, que diante de qualquer problema, fracasso e dificuldade que surgir durante sua vida, ele se desespera. Sendo capaz até mesmo de tirar a própria vida e até mesmo de quem julgava amar. E pelos motivos mais banais ou fúteis. Um homem inferior incapaz de ser realmente viril.
A falsa virilidade a virilidade que atrela o homem em suas próprias fraquezas. Um homem incapaz da maior das vitorias que é vencer a si mesmo. Incapaz de vencer as suas próprias fraquezas, seus apegos, suas falsas paixões, seus vícios. O homem que não domina e si mesmo, que não domina a sua própria energia sexual. O homem moderno cada vez mais distante da verdadeira virilidade. Um homem perdido e ignorante, apegado somente a sua vida exterior.
Já a verdadeira virilidade do homem torna o homem dono de si mesmo. Um capaz da maior das vitorias que é vencer a si mesmo. Vencer suas falsas paixões, apegos, vícios e apetites. Um homem que não se deixa ser dominado tão facilmente. Um homem capaz de vencer seus vícios. Um grande exemplo da verdadeira virilidade era os monges cenobitas. Aqueles que largavam a vida mundana dos grandes centros pela vida austera. Longe de tudo aquilo que escravizava o homem dentro da sociedade. Por entender que tudo isso tinha simplesmente o papel de escravizar o homem. De tornar o homem um escravo e cada vez mais fraco.
O quanto esse homem é apegado aos vícios, aos relacionamentos, aos prazeres mundanos e passageiros. A falta de domínio sobre os seus apetites. E o quanto ele sofre ou se desespera quando não obtém essas satisfações banais e casuais. Ter alegria de um novo emprego, de um novo relacionamento que padece do verdadeiro sentimento, até mesmo o nascimento de um filho, ou seja, lá o que for. Não é isso o essencial da vida, isso não é o primordial e nem o fundamental da vida. Tudo isso são coisas que acontece e que muitas vezes vão e vem. E quando falta isso na vida do homem não viril, ele se desespera. E as vezes busca cegamente uma forma de se obter essas satisfações. Esse homem não é verdadeiramente viril.