Por que cidadãos compram armas de fogo?

Para tentar responder essa questão, podemos fazer e responder outras perguntas.

Seria porque o presidente quer armar a população?

Muitas pessoas não conseguem raciocinar por si mesmas, elas agem de acordo com diretrizes de grupo, então essas pessoas não conseguem imaginar que existam outras que agem por vontade própria e que havia no país demanda reprimida por armas de fogo cuja aquisição foi ligeiramente facilitada pelo atual governo.

Os cidadãos compram armas para se proteger e proteger suas casas?

Embora essa justificativa seja usada com frequência, não é o caso dos CACs (Colecionadores, atiradores, caçadores) que possuem 2, 5, 10 ou mais armas. Para proteção pessoal basta uma.

Atirar pode ser um hobby muito salutar como qualquer outro e armas podem ser desejo de consumo.

Armas foram feitas para matar?

Um “especialista” qualquer chegou a brilhante conclusão que a cada 1% de aumento no número de armas de fogo em poder da população, aumenta 1,2% no número de homicídios cometidos com elas.

Entre 2019 e junho de 2022, houve um aumento de 591 mil registros de armas de fogo para o sistema CAC. Com base na conclusão do tal “especialista” o número de homicídios cometidos com armas de fogo deveria ter aumentado significativamente, mas isso não aconteceu.

Outro dado que pode servir para reflexão é que, segundo dados do Exército Brasileiro, divulgados pelo Correio do Povo em 04.06.2022 e outros meios de comunicação, em 2021 foram comercializados legalmente no Brasil, quase 400 milhões de cartuchos de armas de fogo. Desses, cerca de três quartos foram adquiridos por civis. Teríamos que somar a esse número os cartuchos recarregados, mas qualquer estatística nesse sentido seria pouco precisa.

Onde estão esses cartuchos?

Estariam guardados esperando o momento para serem usados no extermínio da população brasileira ou estão sendo usados em atividades recreativas?

Por que a posse de armas de fogo pelos cidadãos não é discutida sob o ponto de vista do Direito?

As motocicletas podem ser tão letais e incapacitantes quanto as armas de fogo e elas são usadas por pessoas honestas e com frequência por bandidos. No entanto, nunca se falou em proibir sua venda. Os motivos são óbvios. Elas são artigo de consumo e quem as adquire assume a responsabilidade sobre sua vida e eventuais danos a outras pessoas. A proibição da venda desses veículos seria um atentado a um direito dos cidadãos nunca praticado na História desde a invenção deles.

Se a posse de armas de fogo fosse discutida sob o ponto de vista do Direito e se chegasse a conclusão que, como as motocicletas, ela não pode ser proibida, o “argumento” do “não gosto de armas de fogo e por isso não quero que ninguém as tenha” seria definitivamente enterrado.

As motocicletas são uma prova de que não existe liberdade sem responsabilidade.

Que seres de santidade fingida são esses que querem isentar os cidadãos de responsabilidades privando-os da liberdade?

Na batalha que está sendo travada entre os que reivindicam um direito, os “armamentistas” e os que querem negar esse direito, os “desarmamentistas”, fica evidente que os primeiros se baseiam em fatos e argumentos consistentes e os segundos em má vontade, mentiras e argumentos fajutos.

Os que querem parecer “bonzinhos” na Sociedade usam de frases sem sentido que pretendem ser de “paz e amor” que acabam sendo repetidas pelos papagaios de plantão.

Um exemplo é “Queremos uma pátria amada e não uma pátria armada”.

O que isso significa?

Significa que um cidadão que compra uma arma de fogo não ama sua pátria e nem ninguém ou que no momento que ele adquire uma dessas armas ele se torna repentinamente frio como um picolé de chuchu e deixa de amar todo mundo?

São dois os fatores que levam os “desarmamentistas” a tentarem cercear o direito dos cidadãos: a má-fé de uns e a ignorância de outros.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 29/10/2022
Reeditado em 29/10/2022
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