Fanatismo político x Fanatismo religioso

Quando os fanáticos religiosos tentam nos impor suas crenças, eles o fazem não pela disseminação do evangelho, mas sim porque se consideram numa posição superior à nossa e que precisam combater o mal a qualquer custo, nos forçando a pensar e a agir como eles. Eles acreditam que todo mal do mundo está concentrado nas pessoas que não têm o mesmo pensamento que eles. Por isso a falta de respeito com a crença dos outros. Com a política ocorre a mesma coisa. As pessoas que não pensam como os fanáticos políticos, hoje em dia, não servem mais para eles. Por isso eles precisam convertê-las logo. Preferem valorizar mais as pessoas que não conhecem, mas que estão no poder, do que seus laços familiares e de amizade. Porque assim se sentem superiores por estarem "combatendo o mal", como no fanatismo religioso.

Passam a julgar as pessoas por suas crenças e ideologias, não mais por seu caráter, o que mostra irracionalidade e emoção exagerada, exacerbada pelo ego. O fanatismo político usa uma "lógica" tão desumanizadora que tem destruído familias, amizades de longa data, relacionamentos amorosos, etc. São tão tóxicos que foram certamente criados e disseminados por seres sem empatia, como narcisistas perversos e psicopatas, que formam grupos que manipulam pelo ego, por dizerem que são superiores aqueles que acreditam e compartilham suas crenças, principalmente nas redes sociais, que é onde ganham dinheiro e se enriquecem cada vez mais com o número de compartilhamentos de suas mentiras fantasiosas, disfarçadas de realidade, como as teorias da conspiração.

Se na religião os líderes religiosos se enriquecem com a ingenuidade de seus fiéis, assim também fazem os "líderes" políticos, se enriquecendo do compartilhamento de suas notícias exageradas, cheias de emoção e de mentiras (traços comuns), através de seus fiéis eleitores.

Cila Mattos
Enviado por Cila Mattos em 24/10/2022
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