IGNORÂNCIA – BEIRANDO MESMO AO FANATISMO EXAGERADO PELA ADORAÇÃO DE SEU ÍDOLO DA VEZ...
Vou contar rapidamente uma historinha pra vocês. Quando eu ainda estava na minha adolescência minha sábia avó me contou que ela tinha uma vizinha muito ignorante e, que em época de eleições, ela costuma falar que o ex-governador Leonel Brizola não era gente e sim o diabo, porque ele queria matar o Papa e, que “o Papa era quase Deus”. Minha avó que mal tinha o primário nos dizia, sabiamente, meu filho a ignorância é uma merda, mas pior do que a ignorância é o fanatismo exagerado das pessoas em relação à religião, o futebol e principalmente na política.
FANATISMO como uma adesão cega a um sistema de doutrina partidária ou dedicação e adoração plena a um líder político, por exemplo. Fanatismo exagerado como aquele em que as pessoas defendem com unhas e dentes e de uma forma intempestiva e até desmedida suas crenças ou opiniões, beirando as raias da intolerância. Excesso de admiração e culto àquela divindade política. O famoso nós contra eles é uma forma deliberada de fanatismo. Radicalismo a toda prova – O meu político de estimação fez isso, fez aquilo e pronto - Meias verdades que querem transformá-las em verdades absolutas. O meu ídolo político é um santo, não comete pecados, só faz o bem. Cegueira deliberada ou paixão desenfreada? Alguém já disse que o ser humano é um animal racional e social. Nestas horas toda essa racionalidade vai pro brejo e a sociabilidade junto com ela.
Quando o fanático político faz parte de um grupo, cresce de uma maneira assustadora, tenta passar pra todo mundo as ideias que lhe foram passadas e rejeita as divergências e todos os outros pontos de vista em contrário.
Fanatismo exacerbado como forma de loucura. O fanático só aceita os que pensam como ele e, acaba transformando os outros que divergem dos seus pontos de vista como inimigos declarados.
Infelizmente, ainda temos os inocentes úteis, pessoas de boa índole, mas que se deixam levar pelo canto das sereias. Uns, aproveitam o gancho e procuram defender seus interesses e outros, por mera ideologia passageira, insistem em defender seus ídolos e mitos momentâneos, além de outros que já cultuavam seus mitos no passado, aproveitam a hora para voltarem a tentar mais uma vez rezarem na cartilha deles.
Viva as Redes Sociais que facilitam a dispersão de inúmeras mensagens falsas tentando iludir a boa fé das pessoas. Extremismos que ganham enorme proeminência na medida em que se espalham pelos quatro cantos deste país. Por enquanto, como eu ainda gosto de chamar – “O País do Faz de Contas”!