Revolução e corrupção

Os métodos de tomada e manutenção de poder usados no passado pelos socialistas, que consistiam na luta armada e perseguição implacável dos “contrarrevolucionários” foram abandonados e substituídos por um método mais “civilizado”.

Uma vez que se abandonou a via da revolução armada, não por respeito a vida humana, mas por simples oportunidade estratégica, que outro meio eficiente poderia ser usado para os propósitos pretendidos senão o uso da corrupção sistemática das instituições como instrumento de compra de “consciências”?

Vimos que esse método funcionou e está funcionando na Venezuela e esteve em processo de implantação aqui, mas felizmente foi parcialmente detido.

Digo parcialmente, porque o mal não se completou como ocorreu na Venezuela, mas a corrupção ainda está bem evidente nas instituições e em parte da população, que mesmo diante da certeza de ser prejudicada pela insegurança social e jurídica, continua apoiando políticos e servidores do Judiciário corruptos.

Porém, nosso vizinho continua sendo fonte de inspiração para os socialistas brasileiros. Podemos perceber isso, por exemplo, numa declaração do Luiz Inácio da Silva durante o ato “Vamos Juntos pelo DF e pelo Brasil”, realizado no dia 12 de Julho deste ano, quando ele disse “Estou mais exigente, mais MADURO e quero voltar a ser presidente para fazer mais.”.

Embora pessoas não estejam sendo fuziladas, espancadas até a morte, afogadas, mutiladas, como no passado, vidas humanas continuam tendo muito pouca importância, a prova disso são as populações de Cuba e Venezuela cuja situação de total miséria e falta de dignidade não comove os governantes de lá e nem os socialistas daqui, que continuam não só apoiando aqueles regimes como sonham em repetir o “sucesso” deles.