DISCURSO DE BOLSONARO NO REINO UNIDO NAS HOMENAGENS FÚNEBRES À RAINHA

A novela “O Bem Amado”, com Odorico Paraguaçu estreou na Globo há 45 anos. A primeira novela em cores da televisão brasileira. Uma obra magistral escrita por Dias Gomes e estrelada por Paulo Gracindo. Um marco na história da Teledramaturgia nacional. Odorico Paraguaçu fez inúmeros discursos marcantes e superengraçados criticando a ditadura e estereotipando os políticos que sempre marcaram a história deste país. Neste domingo (18/09/22), o presidente Jair Bolsonaro, depois de ter prestado suas homenagens no funeral da rainha Elizabeth ll, resolveu fazer um discurso, fora de hora, na varanda da embaixada brasileira para seu eleitorado em Londres. Foi criticado pela imprensa internacional e, deixou uma má impressão para o povo brasileiro. Um comício de uma pessoa alucinada momentaneamente e, sem nenhum escrúpulo politico. É sempre bom lembrar que o termo “Liturgia do Cargo", foi cunhado para expressar o comportamento que se espera de ocupantes de altos postos, em especial na função pública. Ao que parece o Bozo incorporou, momentaneamente, a figura de Odorico Paraguaçu. Só faltou mesmo adaptar a este seu discurso àquelas célebres frases proferidas na hilariante novela “O Bem Amado”. Não tem nada não, vamos a elas:  “Povo de Sucupira (Povo Brasileiro)”.  “Talqualmente César, estou cercado de Brutus por todos os lados”.  “É nisso que dá eleição direta, com urnas eletrônicas. Corremos o risco de elegermos um cangacista desalfabetizado, desapetrechado de caráter e corrupto”.  “Mas, deixemos de lado os entretantos e vamos aos finalmentes”.  “Isto só pode ser obra da esquerda comunista, marronzista e badernenta”.  “Este discurso que eu vos faço agora entrará para os anais e menstruais do nosso Brasil”.  “Vamos dar tempo ao tempo, prafrentemente”.  “Como dizia o poeta Castro Alves, Bendito aquele que derrama água, água encanada e manda o povo tomar banho”.  “Como diria o rei dos Persas, Dario Peito de Aço, pra cada problemática, tem uma solucionática”.

E para tentar se despedir de uma maneira honrosa: “Vamos dar uma salva de palmas a essa figura trepidante, e dinamitosa que foi a nossa rainha”.......

 

E para vocês da imprensa marrom brasileira, antes que me façam algumas perguntas impertinentes, queria concluir que, eu vim aqui para me despedir da rainha e não enterrá-la -  como eu já havia falado antes,  “pô, eu não sou coveiro não!”