Pensamento da história do Ocidente islâmico envolve marroquinos, orientalistas e árabes
Muitos estudos históricos fazem referência a importância da evolução do pensamento orientalista, cujos investigadores distinguem três tipos de pensamentos, alguns deles interessam a herança e história do Ocidente islâmico por motivos religiosos cristãos, outro ligado a um tipo de fanático e odiador do Islão, dos muçulmanos, da herança e língua, ou até mesmo por motivo existencial.
A primeira corrente de pensamento considera tal estudo como algo intimamente ligado aos círculos políticos coloniais e a igreja.
A segunda tem uma orientação ligada aos motivos políticos colonialistas, envolvendo uma corrente moderada, combinada com as pesquisas da objetividade e preconceito velado.
A terceira é do tipo de pensadores orientalistas, envolvendo uma categoria de apostadores, puramente científicos e acadêmicos, cuja responsabilidade é de defender a civilização e a história do Ocidente islâmico, numa prespectiva de pensamento desesperada.
Este pensamento crítico foi ligado as leituras orientalistas da história do Ocidente islâmico, predominantemente do domínio beduíno, arabismo e aspereza.
Tal pensamento tem afetado a história, com julgamentos cruéis, do pensamento de Estado Almorávida, cujas acusações dirigidas contra Youssef Bin Tashfin, seu sucessor, Alia Bin Youssef e outros almorávidas, cujas perseguições revelam os símbolos da civilização árabe e ciências, objeto de leituras e queima em público.
Estes pensadores orientais que criticaram a história do Ocidente islâmico, não só poderam negar o mérito e a importância dos estudos árabes orientais, mas também da história do Ocidente islâmico no campo da investigação.
Diante destes pensadores nada tem sido desenvolvido, aparentemente com certa profundidade e precisão, uma vez que a análise dos fatos históricos, destacando a pioneira caracteristica investigadora que cuida do patrimônio do Magrebe Islâmico, bem como do ímpeto das bibliotecas ocidentais, onde se encontram os raros e preciosos manuscritos da investigação e publicações.
Trata-se de um terreno fértil, inevitavelmente benéfico aos historiadores marroquinos. Este pensamento refere-se ao exemplo dos estudos de Hassan Mahmoud, Muhammad Shaira, Ismat Dandash, Ihsan Abbas, Abdullah Anan e outros pioneiros da escrita na história do Ocidente islâmico.
Por outro lado, analisando um tipo de pensamento de negação ligado à "ignorância e barbárie”,foi de uma época dos almorávidas, dos almóadas e dos merínidas, refutando qualquer “proposição orientalista envolvida de ponto a ponto.
A exemplo da luta dos almorávidas contra as heresias e delitos, este pensamento não tem sido nada mais do que uma destruição da civilização andaluza, longe de uma purificação e promoção do pensamento da época.
A exemplo da queima do livro de al-Ghazali tem sido um dos pré-requisitos contra qualquer firmeza do poder e da manutenção da unidade intelectual e doutrinária dos inimigos e dos andaluzes, resultado das leituras deste pensamento marginal.
Quanto aos estudos marroquinos, o pensamento historico traduz uma forma de critica a modernidade dos centros de pesquisa e das universidades, consequência do interesse dos estudiosos marroquinos em relação a história do Ocidente islâmico, como ponto de partida e início para os resquícios do colonialismo, reavivido um certo movimento cultural e intelectual moderno do Marrocos, a titulo de regra dos primeiros dados nesses estudos, baseados no equilíbrio dos escritos árabes orientais.
Em fim o pensamento no Marrocos tem seu impacto sobre a história do Ocidente islâmico, levando a um acerto de contas com os colonialistas, rodeiadores dos polos do movimento orientalista, e pioneiros do movimento marroquino e historiadores da defesa da identidade nacional e equidade do percurso histórico marroquino.
Tais estruturas do conhecimento variaram entre os conteúdos literários e intelectuais, inspirando sobre o Abdullah Kanon, Abbas Al-Jarari, Ibn Tawit, Muhammad bin Sharifa, Al-Badrawi e outros.
Seus abrangentes aspectos do renascimento cultural e literário evoluiram, finalmente no Ocidente islâmico, cujos conteúdos históricos fundadores dos pensamdores Al-Arawi, Al-Qadri Bochish, Muhammad Al-Qibli e outros, tratados a título de teses universitárias e temas de orientais e ocidentais.
De modo geral este pensamento cercou a imagem estereotipada e inferior dos escritos orientalistas, contra qualquer história do Ocidente islâmico.
Estes pensadores orientalistas deixaram assim um poder político sobre o domínio dos almorávidas, perdendo o seu brilho, num processo do palco histórico, sem, portanto, causar uma certa uma ruptura na estrutura do pensamento histórico.
Com tuda a critica deste pensamento, a riqueza acadêmica para o árabe ocidental revela o acervo de um herança sobre o pensamento marroquino, sem portanto alinhar-se e de forma alguma as proposições dos orientalistas, circonscrivendo tal pensamento como vital a ser aceso com mais cautela e precaução.
Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador unversitário- Marrocos