JOGOS MENTAIS
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
A mente de uma criança é a mais poderosa "arma" de todas as forças do ser humano em si e por si, uma vez que prova e realiza tudo que quer e pode realizar no presente diante do enfoque único que tem sobre si e o que quer. Isso mesmo, porque a criança "pequena" de dois ou três anos é geralmente persistente e por isso em geral consegue o que quer, a ambição é quase inexistente sobre os bens materiais e ou espirituais. Ela quer ser apenas feliz. E esse fato acontece porque sua mente não vive e/ou convive em conflitos assim como a mente do ser adulto, cheia de medos, fracassos: objetivos e subjetivos no entorno do seu mundo de concorrência paradigmática, uma panaceia de ilusão possível e ou impossível a todo momento.
As ideias do adulto não duram muito tempo porque a mente vive sempre em conflitos e/ou ocupadas com muitas coisas e/ou caminhos conhecidos e/ou desconhecimentos. Por exemplo, isso é fato, veja o caso da ideia de uma nação declarar guerra contra outra nação, porém, mais cedo e/ou mais tarde, outro interesse maior fará a paz. E não é diferente com uma simples confusão de vizinhos por um beco existente entre as casas de ambos.
Diante de uma fala e/ou entendimento entre as partes os sentimentos e/ou solidariedade mútua se evaporam "in loco", pelo sim e/ou pelo não. Surge a paz e o congraçamento onde os contrários se atraem.
Em síntese, a ideia espiritual é o sentimento unificador da mente humana de modo permanente, tendo em vista a verdade que a fundamenta tal duração, aí surgem caminhos de salvação e aliança de confiança no Supremo. O ser humano adulto vive e convive usando jogos mentais, diferente dos "jogos" de cintura física e/ou corporal.
Tem gente adulta que nunca sabe o que quer...