AS EMOÇÕES
Francisco de Paula Melo Aguiar
Todo e qualquer ser humano vive de emoções momentâneas. Assim sendo, as emoções não são iguais direta e/ou indiretamente para todos e para todas as ocasiões. De modo que emoções tais como: a raiva, a arrogância, a amargura e/ou o desejo perene de vingança, isso só para dar exemplos, claro para nomear algumas dessas emoções venenosas.
As emoções em tais circunstâncias servem para alimentar o “buraco” do fracasso individual é de fato e de direito tão profundo na mente humana que poderá levar o tempo todo de vida para escalar e tentar sair dele do purgatório e/ou do fogo do inferno. O buraco é mais embaixo, por analogia é o mesmo que descer ao inferno.
Por outro lado, a inocência, a tranquilidade e/ou o aborrecimento, enquanto sentimentos e/ou emoções momentâneas, por incrível que pareça, pouco mal farão a terceiros e a si mesmo. Tem a sensação da picada de uma agulha da vacina contra a Covid-19 e/ou da Varíola dos Macacos, como se desenho tal infecção na mente da humanidade nos próximos momentos.
As emoções perturbadoras tem efeitos positivos e/ou negativos que não alteram a vida, porém, direta e/ou diretamente ferem alguém, desqualifica a si e/ou às pessoas amadas e/ou próximas. É a desqualificação cidadã.
Assim como tudo na vida, existem exceções expressadas em formas: de opiniões e de fúrias passageiras, por exemplo, atiçadas e/ou ativadas no fogo do momento e/ou das cinzas remanescentes pelo noticiário da televisão, das redes sociais e/ou da leitura de um diário e/ou carta e/ou qualquer escrito e até pela maneira como o(a) amigo(a) é recepcionado e/ou tratado em determinada repartição pública ou privada.
Enfim, as mágoas quando levadas a sério e as próprias decisões sombrias premeditadas e/ou tomadas separam famílias, parentes, aderentes e amigos(as), além de ferir a própria saúde da mente, do corpo e da alma, uma vez que interfere e prejudica a capacidade de reflexão racional de “ver” e “apreciar” o simples da vida e/ou o normal da vida.
Assim é a vida e suas emoções. Nem toda emoção é alegria e muito menos nem toda emoção e dor. Todo e qualquer ser humano vive de alegria e de dor em todos os seus momentos vivenciais e existenciais. Quem opta pela trilha da “superioridade” em tudo para obter a “autodisciplina” e puder pensar, sentir e agir diferente para atingir a perfeição passa necessariamente pelo processo de isolamento social. Agindo assim é ficar a parte da massa e/ou da multidão que assiste e aplaude tudo sem ter criticidade positiva e/ou negativa, isso porque não tem pensamento próprio, embora saiba que tal afastamento é a própria negação direta e/ou indireta da felicidade e/ou da infelicidade.
Aja tantas emoções em um ser tão pequeno como o humano.