Além de Cuba, a China também é modelo de democracia?

Numa entrevista adornada do costumeiro cinismo, concedida ao jornal chinês Guancha (https://www.youtube.com/watch?v=7TaTSZRCFng), o ex-condenado Luiz Inácio da Silva afirmou que “o mundo tem que aprender com a China a ter governo e partido forte”.

Se não se tratasse de um mentiroso contumaz, essa afirmação nos pareceria em tanto estranha para quem fala em “democracia” com frequência.

Todo governo é por natureza opressor e um “governo forte” seria então uma ditadura ou quase isso. No caso da China (e Cuba) só afirma que é “democracia” quem claramente pretende o mesmo regime para nós.

Quem tem ambição de tomar o poder pelo voto vai dizer abertamente para os inocentes úteis que pretende instalar uma ditadura no país? Não, eles se referem a ditaduras como “democracias”.

“Partido forte” seria aquele que não tem adversários com capacidade de sobrepujá-lo, como a China, Cuba e as “democracias” ideais como Venezuela e Nicarágua, elogiadas com frequência pelos “democratas” de Esquerda.

Frédéric Bastiat (1801-1850), no livro “A Lei” disse: “Isto deve ser dito: há no mundo excesso de grandes homens. Há legisladores demais, organizadores, fundadores de sociedades, condutores de povos, pais de nações etc. Gente demais se coloca acima da humanidade para regê-la, gente demais para se ocupar dela.”.

E ainda: “Em uma palavra, enquanto os homens imaginarem que sua relação com o estado é a mesma que existe entre o pastor e seu rebanho, tudo permanecerá como está.”.

Eu digo, enquanto os indivíduos não se esforçarem para descobrir sua própria grandeza e o valor da liberdade e continuarem adotando seres ignorantes e potencialmente malignos como diretores de seu destino, não adianta ficar esperando que “Deus virá nos salvar” de nós mesmos.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 10/08/2022
Reeditado em 10/08/2022
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