Os marxistas e a soberba sem limites

Soberba é definida como “sentimento caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais. As manifestações de soberba podem ser individuais ou grupais.”.

Vejamos um exemplo de soberba levada ao extremo na “ADVERTÊNCIA AOS LEITORES DO LIVRO I D’O CAPITAL” de Louis Althusser (1918-1990), que faz parte da edição traduzida para o Português do livro O Capital, de Karl Marx:

“Estamos ainda muito longe de apreender a dimensão dessa descoberta decisiva e extrair todas as suas consequências teóricas. Em particular, os especialistas que trabalham no campo das “ciências humanas” e (no campo menor) das ciências sociais, ou seja, economistas, historiadores, sociólogos, psicossociólogos, psicólogos, historiadores da arte e da literatura, da religião e de outras ideologias, e até mesmo linguistas e psicanalistas, todos esses especialistas devem saber que não podem produzir conhecimentos verdadeiramente científicos em suas especialidades sem reconhecer que a teoria fundada por Marx lhes é indispensável. Essa é a teoria que, a princípio, “abre” ao conhecimento científico o “continente” em que eles trabalham, em que até agora produziram apenas uns poucos conhecimentos iniciais (a linguística, a psicanálise), uns poucos elementos ou rudimentos de conhecimento (a história, a sociologia e eventualmente a economia) ou ilusões puras e simples que são abusivamente chamadas de conhecimentos.”

Esse mesmo “filósofo”, na sua “advertência”, se refere aos economistas que discordaram de Karl Marx como “economistas” (entre aspas), porque julga que só os ignorantes discordam da teoria de seu guru.

O Capital é um livro tão esclarecedor que Althusser, sugere um “método de leitura para ele” e que “o Livro I precisa ser relido quatro ou cinco vezes consecutivas.” e que se deve ler primeiro a seção II, III e IV, pular a V e ler a VI e só depois ler a seção I.

Nunca antes na história da leitura de livros eu tinha visto uma leitura tão complicada como essa.

O fato é que, o livro de Marx e de todos os autores marxistas têm uma característica em comum, quanto mais os lemos, mais irracionais eles nos parecem e nos dão a impressão que seus autores são seres que não viveram na mesma dimensão que nós.

As “teorias científicas” de Karl Marx nunca foram corroboradas por ninguém que já não tivesse previamente se declarado marxista, portanto elas não tem nenhum valor científico, no entanto, a irracionalidade do marxismo influenciou todo o Pensamento de Esquerda a partir do início do século XX.

Os métodos “científicos” de Marx se resumiram em ignorar e falsear a realidade.

O marxismo se baseia na construção de uma nova sociedade a partir do nada, porque segundo suas premissas, tudo que foi construído pela Humanidade em mais de 2000 anos não tem utilidade porque é baseado nas religiões e a partir do fim do feudalismo, na influência burguesa, cujo único objetivo, segundo o marxismo, é oprimir o proletariado.

Daí que, quando falamos em conservação de valores, na visão dos marxistas e seus derivados, isso não faz sentido porque esses valores são falsos. Os verdadeiros valores são os que eles criam todos os dias sem cessar como, o politicamente correto, a descriminalização do aborto, a liberação das drogas, a dívida histórica, a apropriação cultural, a ideologia de gênero, etc.

De acordo com a alucinação de seres como Louis Althusser, temos que “passar a borracha” em tudo que a Humanidade construiu em milênios com a participação de milhões de pessoas que pensaram e trabalharam e seguir as determinação de um único ser iluminado chamado Karl Marx.

Argonio de Alexandria
Enviado por Argonio de Alexandria em 31/07/2022
Código do texto: T7572016
Classificação de conteúdo: seguro