Maquiavel

Na Florença dos tempos da renascença italiana, foi escrito um dos mais atuais livros da história “O Príncipe” que entre outras coisas relata as maneiras de como monarcas conquistavam outros territórios ou principados. Uma delas era a insatisfação dos súditos perante o fracasso de seus príncipes.

O Rei Ciro da Pérsia não encontrou dificuldades em encampar em seu reino o território de Medes, visto que seus súditos estavam descontente e desgostosos para guerra. Teseu ao pisar em território ateniense não encontrou dificuldades em conquista-lo pois os súditos estavam dispersos.

A temperatura política no Brasil não deu trégua no ultimo governo e a população começou a se incomodar com a corrupção, desmandos e principalmente insegurança, começando a não reconhecer a legitimidade popular do governo.

Um vácuo administrativo começou a surgir e transformou-se em uma insatisfação quase que em geral equiparando-se, como falei ao povo de Medes e atenienses nos tempos de grandes conquistas.

Este vácuo de liderança dos brasileiros precisava ser preenchido até mesmo com as eleições de 2018 que se aproximava e quem se identificasse com essa vacância poderia ser o Rei Ciro ou o Teseu brasileiro. Messias Bolsonaro um político modesto, mas aproveitou o legado que estava a ermo e teve êxito

Hoje não temos nem Ciro da Persia, nem Teseu, mas com a vacancia de liderança brasileira, instalada em 2018 preenchida por Jair Bolsonaro, que se mostra avesso as reais demandas do país.

Amigos, eu volto...

Sérgio Cunha

Comentarista Político

Simples e Objetivo