O COMEÇO DE TUDO EM 1949 - Plantação de café marca o surgimento do Grupo Otávio Lage
O que hoje é uma realidade consolidada, que vale mais de R$ 1 bilhão, gera emprego para mais de 4.500 pessoas, movimenta centenas de milhões de reais todos os anos, em negócios variados, que são exportados para todo o mundo, começou em 1949, na Fazenda Itajá, com plantação de café.
Jalles Machado já produzia café na fazenda, mas não podia ter dedicação total, porque exercia no Rio de Janeiro o mandato de deputado federal.
Em 1949, com o diploma de engenheiro civil na mão, mas com as lides do campo no coração, Otávio Lage entrou de corpo e alma no negócio. Com apenas 24 anos de idade, enfrentou chuva e sol, pilotando trator ou montando a cavalo, não ficava restrito a delegar ordens: fazia reparos em cercas, tocava gado, tratava os animais, ajudava a plantar, a colher, enfim, derramava suor para fazer o negócio prosperar.
Logo Otávio adquiriu a Fazenda Vera Cruz e escalou os negócios, fazendo surgir mais opções de produção.
O café era a grande vedete da economia na época. Mas o tempo foi passando e o que era a joia da coroa passou a ser um problema. Problemas de praga e nos mercados, por conta de políticas de governo, fizeram com que o negócio de café ficasse obsoleto.
Sob a liderança de Otávio Lage, a atividade econômica, tinha duas opções: fechar as portas ou encontrar novos caminhos. Obstinado e visionário, apesar da pouca idade, ele guiou os negócios para outras veredas: arroz, soja e aumento da atividade pecuária.
Inteligente e curioso, Otávio pesquisava e estava sempre um passo à frente de seus colegas produtores rurais, testando tecnologias novas e experimentando formas modernas de gestão e trabalho.
O mundo mudou desde então, muitas oportunidades acabaram, outras surgiram. O Grupo Otávio Lage também mudou, soube entender cada ciclo e se modernizou para estar sempre pronto para aproveitar as oportunidades. Fez algo maior que isso: se antecipou e fez surgir novas oportunidades.