Marrocos verus Argélia:aderir a um acordo de fabricação e montagem de aeronaves
Os meios decomunicação argelinos, sobretudo aqueles controladores e dirigentesdo regime militar dominante, tentaram minimizar a importância do enorme acordo assinado por Marrocos, esta última semana, para com o grupo israelense militar e as indústrias espaciais.
Tal acordo vai permitir a Marrocos juntar-se ao clube dos fabricantes de aviões militares ecivis, como um dos poucos países na ponta dos pés do mundo que investem nestesector, conforme as notícias divulgadas pelos diferentes meios de comunicação social do vizinho oriental do Marrocos.
A mídia do Palácio Mouradia tenta subestimar os negócios firmados, alegando um conjunto de dados, tornando os seguidores daqueles canais, sites e jornais zombarem do conteúdo de qualquer acordo que Marrocos pretenda realizar, como de costume.
As mesmas plataformas de informação são orientadas no sentido de atacar tudo que pretende o Marrocos, que seja pequeno ou grande, considerando o acordo que Marrocos acabou de firmar este últimos dias, com a empresa israelense IAI, como uma cobertura que visa as práticas destinadas a fabricar armas e levá-las ao Estado de Israel contra os civis palestinos.
Tais mesmas plataformas informam que Israel é um país conhecido por ser uma das maiores potências industriais no campo das indústrias militares, desvendando as operações da produção militar.
O "Cabaranat", que designa o regime militar dominante na Argélia foi preocupado com o conteúdo do acordo do Marrocos com o grupo IAI, porque o dito acordo vai tornar o Marrocos industrialmente superior ao resto dos países daregião, bem como líder regional, forte potência econômica, militar, diplomática e de inteligência, como tem reconhecido os principais países do mundo, que abriram uma representação diplomática nas províncias do sul, sobretudo no Laayoune eDakhla.
Lahcen ELMOUTAQI
Professoruniversitário- Marrocos