ARMA GIDEÃO — desde o ano de 1872: em guerra

Eles formam um grupo responsável pelo terror causado nos ateus que militam tentando destruir a fé alheia. Você deve ter lido por aqui (no Recanto das Letras) textos de alguns que sentem essa coceira. Não se inclui aqui neste meu (do Tex) comentário toda ou qualquer pessoa que tenha dificuldade para conceber o Criacionismo em seu intelecto. Refiro-me aos perseguidores.

No entanto, como essa coceira não é nossa, prossigamos trazendo um pouco sobre o histórico dessa “guerra” em que apenas um dos lados ataca... enquanto o outro... REZA.

Mas o que terá sido que causou sempre tanto terror entre ateus e satanistas*, ao ponto de — por mais que pareça algo incrível —, unirem-se através dos séculos para tentar destruir a Fé Cristã? Deixo isso para o final, conforme esse asterisco nessa linha aí de cima.

ASPAS abertas para um documento oficial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

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Em 1872, John Nicholson, um garoto de 13 anos de idade, foi levado a Cristo por seus devotados pais. Seis anos depois, sua mãe agonizante em seu leito de morte fê-lo prometer que, diariamente, reservasse um tempo para oração e leitura da Bíblia Sagrada. John Nicholson não apenas fez a promessa mas cumpriu-a com fidelidade!

Vinte anos depois, já um homem de negócios, em uma de suas viagens, viu-se obrigado, por falta de acomodações, a dividir um quarto no Hotel Central, na cidade de Boscobel, Wisconsin, com outro viajante, até então seu desconhecido.

No cumprimento de sua promessa, tomou sua Bíblia e pediu licença ao desconhecido para ter um tempo de meditação na Palavra de Deus, quando o desconhecido pulou rapidamente da cama, identificando-se como um crente em Cristo Jesus. Seu nome: Samuel Hill.

Leram juntos o texto registrado em João 15: 1 a 16, sendo que o último versículo produziu-lhes tremendo impacto: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros, e vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça.” De joelhos, em oração, Deus fez germinar na mente de ambos a ideia de organizar uma associação de comerciantes crentes, a fim de cultivarem a fraternidade cristã, evangelismo pessoal e união no serviço do Reino de Deus – era 14 de setembro de 1898.

... 1º de julho de 1899: (acontece) uma reunião em Janesville, Wisconsin, na expectativa de reunirem um bom grupo de comerciantes cristãos, para a organização da Associação. Para surpresa deles, compareceu apenas mais um: Willian Knights.

(...)

EMBLEMAS

Dois meses depois da histórica reunião de fundação, já eram 12 membros arrolados à Associação de “Os Gideões”.

W.J.Ennis, um dos novatos, preocupado com a identificação dos membros da Associação, sugeriu e desenhou um “emblema” a ser usado na lapela do paletó, representado essencialmente pelas armas usadas por Gideão e seus 300 homens: “Cântaros vazios com tochas neles”. A finalidade dos cântaros era conter a luz. (Relato bíblico) — No momento da batalha os cântaros foram quebrados, resplandecendo poderosamente a luz necessária para iluminá-los pelos caminhos da vitória.

(...)

Em 1953 florescia no Brasil a ideia da fundação de um movimento liderado pelo Rev. Gutembergue de Campos, pastor presbiteriano, na época sediado em Bauru-SP, espelhado na figura de Gideão. A ideia era inscrever 30 lideres evangélicos do país, de todas as denominações, e estes, depois de treinados, arregimentariam mais 10 até completarem os 300 Gideões. Esse movimento visava a “defesa da fé, dos princípios democráticos, do combate aos vícios sociais e da campanha pela moralização efetiva dos costumes”. Entre estes estava José Ramos Vilas Boas, um agrimensor e professor universitário em Belo Horizonte, MG.

Dessa iniciativa pouco sabemos, mas o missionário Steven Sloop, que havia sido Gideão na Califórnia do Norte, vendo o envolvimento do irmão Vilas Boas, falou-lhe a respeito do Gideões Internacionais e ofereceu-lhe algumas cópias da revista “The Gideon”. Entusiasmado com o Ministério, Vilas Boas começou a comprar com recursos próprios, Bíblias e Novos Testamentos, identificando-os com o emblema de “Os Gideões”, e colocando-os nos hotéis. Veio a se tornar o primeiro Gideão brasileiro em maio de 1956, filiando-se diretamente à Sede Internacional.

Em 18/10/1956, antes da organização oficial do Ministério no Brasil, fez a primeira distribuição relatada em nossa Pátria, na Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, onde fez o seguinte pronunciamento:

“Senhores deputados, eu sou um membro de “Os Gideões Internacionais”, uma Associação que atua em diversos países do mundo, com o objetivo de ganhar muitos homens e mulheres para o Senhor Jesus Cristo. Vocês sabem que todas as pessoas que leem a Bíblia e vivem suas vidas de acordo com os princípios ensinados nela, são pessoas felizes. Senhores, vocês são os que fazem as leis de meu Estado. Se vocês em suas vidas pessoais e em seus deveres como representantes do povo, usarem as doutrinas e princípios bíblicos, vocês serão mais felizes e contribuirão para a felicidade de nosso povo que agora vive em trevas”.

Em 19 de outubro de 2006 esta mesma Assembleia Legislativa, em sessão especial, relembrou este acontecimento comemorando solenemente o cinquentenário daquela distribuição que certamente deixou marcas profundas nas decisões emanadas daquela casa.

Em 17/11/56, Vilas Boas redigiu uma carta à Sede Internacional, incentivando a organização do Ministério no Brasil. No outono de 1957, E.B. Forbes, então Representante de Área para América Central e América do Sul, foi oficialmente designado pela Comissão de Extensão Internacional, para implantar e desenvolver o Ministério em diversos países, incluindo o Brasil.

\\ ASPAS fechadas para documento oficial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Confira essa publicação oficial realizada por esse Órgão legislativo em:

http://mail.camara.rj.gov.br/Apl/Legislativos/scpro0711.nsf/0/3c1fed542e43a54a8325786900572149?OpenDocument&CollapseView

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Voltando e finalizando aqui, o Tex.

Sobre o asterisco que deixei no texto, lá em cima:

*Em caso de você ter se interessado pelo assunto, poderá gostar do artigo jornalístico de cujo conteúdo eu trago somente um cabeçalho da notícia, que é o seguinte:

ASPAS finais

// Após se opor à distribuição de Bíblias, ateus querem doar livros satânicos nas escolas

- O grupo ateu quer distribuir não apenas literaturas de livre-pensamento, mas também um livro satânico para colorir — fornecido pelo Templo Satânico. –

\\ ASPAS finais fechadas. Confira esta última referência em:

https://guiame.com.br/gospel/noticias/apos-se-opor-distribuicao-de-biblias-ateus-querem-doar-livros-satanicos-nas-escolas.html

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Da série: “Enquanto você bota fé na sua descrença, há que creia na crença.”