Divagações do Professor
Vai chegando a Quinta-feira e fico esgotado. Será que o professor tem direito de reclamar de estafa? Dizem que o trabalho mental é mais cansativo do que o trabalho físico (e longe de mim de desqualificar qualquer tipo de trabalho). Lidar com 30 seres humanos diferenciados dentro da sala de aula, com desejos individuais, com dificuldades e interesses individuais não é uma tarefa muito simples.
Mais que um professor, estou aprendendo a ser um relações públicas, um filósofo, um psicólogo. E aí se encontra um polivalente. Lembrei-me de ter lido em algum lugar que o professor do ensino fundamental ciclo II e ensino médio deveria ser um professor polivalente para efetivamente aplicar a tal da interdisciplinaridade. (Se você não sabe o que é esse monstro de palavra, apesar da idéia ser boa, -http://novaescola.abril.uol.com.br/ed/122_mai99/html/inter.htm -procure por alguma publicação atual sobre educação. Na certa encontrará resposta e me enviará um e-mail).
No entanto, o professor não é um polivalente pois a sua formação não contribuiu. Sua formação específica visava apenas o conteúdo ou a máteria que futuramente iria dedicar sua saúde a ensinar aos neófitos. Bem, não sou de todo contrário à idéia de um aprendizado mais generalista do conhecimento do mundo, fazendo incursões por vários campos do conhecimento, relacionando-os devidamente entre si.
Por outro lado, um conhecimento específico de uma matéria auxiliaria (isso porque as específicas em nossos dias não cumprem seus papéis) muito na formação do futuro cidadão que teria maior propriedade para escolher seu rumo profissional. Quem sabe um estudo voltado ao interesse do estudante? Talvez, com um professor polivalente (que ainda irei descobrir a melhor definição para polivalente), conhecedor, mesmo que superficial, de todos os conteúdos, o aluno poderia se apropriar da matéria que mais lhe interessava, participando efetivamente do processo.
Cara! Mas isso é uma babozeira só o que eu estou falando. Talvez sim, talvez não. Uma vez ouvi de um amigo - e a opinião dele é muito respeitada por mim - que deveriamos implodir os prédios educacionais. Todos sem exceção e deixar que a nova geração permaneça em Lan House (e o que é "Lan"? Porque "House" eu sei que é casa. Ou não é mais?) Talvez os batutinhas do século XXI aprenderiam mais nos Orkuts, Spaces e etc... (Até eu aderi ao Blog. [http://professorfilosofia.spaces.live.com/] Hoje eu sou blogueiro e isso é fashion, high tech e outros badulaques bonitos de dizer, mas que a gente nossa custa a entender.
Eu vou dar aula Quinta-feira. Eu já disse que dar aula é meu projeto de vida (torçam os narizes os inclédulos)? Encontrarei meus céticos alunos esperando a vez de dizer: - Professor posso ir ao banheiro? Então eu ficarei feliz, pois ninguém quis ir "no banheiro". Cara, não é de todo ruim. Lembre-se, estou tratando com e de seres humanos e essa caxinha de surpresa é maravilhosa, Machado de Assis sabia disso
Vai chegando a Quinta-feira e fico esgotado. Será que o professor tem direito de reclamar de estafa? Dizem que o trabalho mental é mais cansativo do que o trabalho físico (e longe de mim de desqualificar qualquer tipo de trabalho). Lidar com 30 seres humanos diferenciados dentro da sala de aula, com desejos individuais, com dificuldades e interesses individuais não é uma tarefa muito simples.
Mais que um professor, estou aprendendo a ser um relações públicas, um filósofo, um psicólogo. E aí se encontra um polivalente. Lembrei-me de ter lido em algum lugar que o professor do ensino fundamental ciclo II e ensino médio deveria ser um professor polivalente para efetivamente aplicar a tal da interdisciplinaridade. (Se você não sabe o que é esse monstro de palavra, apesar da idéia ser boa, -http://novaescola.abril.uol.com.br/ed/122_mai99/html/inter.htm -procure por alguma publicação atual sobre educação. Na certa encontrará resposta e me enviará um e-mail).
No entanto, o professor não é um polivalente pois a sua formação não contribuiu. Sua formação específica visava apenas o conteúdo ou a máteria que futuramente iria dedicar sua saúde a ensinar aos neófitos. Bem, não sou de todo contrário à idéia de um aprendizado mais generalista do conhecimento do mundo, fazendo incursões por vários campos do conhecimento, relacionando-os devidamente entre si.
Por outro lado, um conhecimento específico de uma matéria auxiliaria (isso porque as específicas em nossos dias não cumprem seus papéis) muito na formação do futuro cidadão que teria maior propriedade para escolher seu rumo profissional. Quem sabe um estudo voltado ao interesse do estudante? Talvez, com um professor polivalente (que ainda irei descobrir a melhor definição para polivalente), conhecedor, mesmo que superficial, de todos os conteúdos, o aluno poderia se apropriar da matéria que mais lhe interessava, participando efetivamente do processo.
Cara! Mas isso é uma babozeira só o que eu estou falando. Talvez sim, talvez não. Uma vez ouvi de um amigo - e a opinião dele é muito respeitada por mim - que deveriamos implodir os prédios educacionais. Todos sem exceção e deixar que a nova geração permaneça em Lan House (e o que é "Lan"? Porque "House" eu sei que é casa. Ou não é mais?) Talvez os batutinhas do século XXI aprenderiam mais nos Orkuts, Spaces e etc... (Até eu aderi ao Blog. [http://professorfilosofia.spaces.live.com/] Hoje eu sou blogueiro e isso é fashion, high tech e outros badulaques bonitos de dizer, mas que a gente nossa custa a entender.
Eu vou dar aula Quinta-feira. Eu já disse que dar aula é meu projeto de vida (torçam os narizes os inclédulos)? Encontrarei meus céticos alunos esperando a vez de dizer: - Professor posso ir ao banheiro? Então eu ficarei feliz, pois ninguém quis ir "no banheiro". Cara, não é de todo ruim. Lembre-se, estou tratando com e de seres humanos e essa caxinha de surpresa é maravilhosa, Machado de Assis sabia disso