SOBRE A OBRIGATORIEDADE DAS VACINAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
A obrigatoriedade - direta ou indireta - das vacinas contra a Covid e a adoção dos famigerados "passaportes de vacinação" conduzirão a humanidade a um cenário de inaudita submissão a determinadas estruturas de poder.
Numa era tecnológica como a nossa, onde tudo vai sendo digitalizado e virtualmente conectado, torna-se extremamente fácil para a burocracia estatal (e também para a supra-estatal) arruinar a vida dos indivíduos que se mostram recalcitrantes em relação aos ditames do sistema, segregando-os, marginalizando-os e imputando-lhes uma espécie de "morte social".
Como? Cerceando progressivamente seus direitos e liberdades fundamentais, proibindo-os de viajar e frequentar espaços públicos e privados e até mesmo impedindo-os de trabalhar e movimentar dinheiro, isto é, comprar e vender.
Acha tudo isso muito difícil ou improvável? Se esse é o caso, cumpre lembrar que já temos, aqui no Brasil, burocratas do alto-escalão governamental afirmando com orgulho que o CPF logo será o "comprovante vacinal" de cada cidadão. Nessas circunstâncias, para aqueles que não estiverem em dia com suas obrigações cívico-sanitárias... bom, para esses o "cancelamento" da plena cidadania só dependerá de um clique na tela de um computador poeirento de uma repartição pública qualquer. Click click et voilà! Novos párias sociais recém-saídos do forno. Assim mesmo, tudo muito rápido, desumano e impessoal, como deve ser a administração da pólis nesta merencória modernidade líquida pós-pandêmica.
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Eu não poderia encerrar esta breve digressão sem me reportar ao brilhante e profético C.S. Lewis, que na década de 40 do século passado já dizia que, no futuro, caso se realizassem os sonhos de alguns "cientistas planejadores", pouquíssimos homens acabariam controlando as vidas de bilhões e bilhões de seres humanos.
Infelizmente, é exatamente isso que estamos hoje testemunhando, de modo cristalino e indisfarçável, neste "Admirável Mundo Novo" inaugurado pela pandemia.