DO LIBERALISMO À TIRANIA
O puro e simples "Liberalismo Econômico", divorciado de uma base perene de valores morais tradicionais e princípios conservadores, não leva a lugar nenhum.
Ou melhor, é apenas uma antessala de situações política e socialmente deploráveis.
Há dois exemplos perfeitos e muito atuais que corroboram essa questão: o Chile e a Austrália.
O primeiro, alabado durante anos por ter uma das economias mais liberalizadas da América Latina, enfrentou nos últimos tempos diversas convulsões sociais diretamente incitadas pela Extrema-Esquerda, e agora vê chegar ao poder um líder de viés revolucionário e declaradamente marxista.
A Austrália, por sua vez, apesar de estar frequentemente no "Top 5" do ranking global de Liberdade Econômica, é um dos países em que o totalitarismo sanitário vinculado à pandemia se encontra mais explícito e consolidado: a terra dos cangurus, de fato, tornou-se uma distopia de viés higienista, um Estado Policiesco em que pessoas que se recusam a tomar uma vacina experimental são covardemente perseguidas e podem acabar indo parar em campos de concentração especialmente criados para os recém-surgidos cidadãos de 2a. classe. Tudo, é claro, sob a fria e insuspeita égide da "Rule of Law".
O mero Liberalismo Econômico, enfim, quando apartado de uma "Política da Prudência" - como diria Russell Kirl - é basicamente isso: apenas mais uma via tortuosamente conducente a diversas formas de tirania.