ARTIGO – O Brasil pelo avesso – XX -- 12.01.2022 (PRL)
ARTIGO – O Brasil pelo avesso – XX-- 12.01.2022 (PRL)
Enquanto o país fervilha com a infestação da variante da COVID-19 (Ômicron), bem assim desse surto de gripe “Influenza – H3N2” --, os estados brasileiros vão experimentando fortes chuvas, como nunca dantes vistas, isso em várias regiões, trazendo um clima de destruição de bens públicos e particulares (ruas, logradouros, pontes, estradas, etc.), assim como um alerta aos políticos que é necessário cuidar do povo, em especial do mais necessitado. Até agora ninguém soube descobrir como as oposições conseguiram esse forte apoio dos santos protetores. Até uma montanha de pedras despencou num desfiladeiro em Minas Gerais, que mais parece arte do Capeta!
A verdade é que estamos assim num caos quase total, e somente um deficiente não pode aquilatar da grande e urgente necessidade de se propor ajuda, na base da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), prevista no art. 142, da Constituição de 1988, a fim de abrandar o clima altamente negativo que circula no território brasileiro.
Vemos um governador sozinho fazendo tudo o que quer, devidamente respaldado por decisão do Supremo Tribunal, liderando, ferozmente, a batalha em direção à conquista da Presidência da República, batendo cada vez mais de frente no governo federal, embora nas pesquisas de opinião, que não me parecem confiáveis, ande com cerca de 4% das intenções de votos dos eleitores nacionais; e do outro lado um primeiro mandatário que está cerceado em suas atribuições.
Fica bastante claro, na minha opinião, respeitando visões diferentes, que do jeito que as coisas estão essa situação possa ser resolvida sem uma medida extrema de tal porte que, entre outras, proporia o adiamento das eleições para 2023, prorrogando-se todos os mandatos em curso, mas sem se pensar em ditadura, de forma alguma. Seria como um freio de arrumação, pois alguém vai ter de dar um basta nisso, eis que a nossa população não merece essa desordem quase generalizada. Aliás, na própria lei existe a previsão na hipótese de “calamidade pública”.
Nesse clima tão negativo para o brasileiro não me parece justo que a nossa PETROBRAS tenha lucros fabulosos, elevando seguidamente os preços dos seus produtos, com a finalidade de dar lucros para dividendos, enquanto o pobre vivente, nosso irmão, sofre com essa empresa, que já deveria ter sido privatizada. Se uma empresa pública não tem condições de servir aos interesses públicos, pra que mantê-la vinculada ao governo? Interesses escusos, não sei.
Deus queira que esteja errado, até porque não faço opinião pública, sou um mero expectador de todos esses acontecimentos, todavia sofro bastante com a situação atual.
Meu abraço.
SilvaGusmão
Foto: GOOGLE