Depois da morte
Deus que se fez homem, Jesus, disse: "Eu sou a ressurreição e a vida; aquele que confiar em mim, ainda que esteja morto, viverá." A nossa vida se divide, portanto, em dois estágios: o temporal, efêmero, transitório; e o eterno. Aquele é para a vivência física e psicológica, este, o mais sublime, é para a contemplação da eternidade.
Eu gosto de dizer que nós, enquanto humanos, somos apenas um protótipo daquilo que Deus planejou. Somos uma espécie de ânsia de ser, comparável ao bebê que jaz no ventre materno, a espera do momento oportuno de nascer.
A nós será possível sacudir os frangalhos desprezíveis desta existência, e abrir os olhos para visualizar a glória de nossa nova constituição, a eterna. O nosso sofrimento decorre de não sabermos como se dará a nossa passagem pelo portal que nos levará ao outro lado, porque o que lá existe isso já sabemos de antemão, não fosse assim não haveria em nós o menor desejo de ser.