IMITAR

Francisco de Paula Melo Aguiar

Em lendo o livro "A imitação de Cristo", de autoria do escritor e monge Thomas de Kempis (alemão), obra do século XV, tomei conhecimento e ciência própria que: "Esforce-se para ser paciente ao suportar os defeitos dos que o cercam. Porque você também tem muitos, e eles precisam ser suportados pelos outros. Se você não é como gostaria de ser, como pode pretender encontrar alguém que seja totalmente do seu agrado?".

Tudo pode ser apenas uma questão de ponto de vista e autoaplicável a todos os relacionamentos domésticos e sociais, inclusive profissionais e políticos...

Tudo depende da situação e do ponto de vista de cada pessoa, o que ela direta e indiretamente está vivenciando neste exato momento. Desemprego, fome, alta de preços, inflação, pandemia, desconfiança oficial e oficiosa, etc. Por analogia a realidade da inflação galopante que vem gradativamente sendo implantada no Brasil, onde já se tem mais de 27 milhões de pessoas passando fome e 15 milhões de desempregados. O que fazer? Essa gente precisa de tudo, comida, bebida, água, energia elétrica, moradia, educação saúde, gás de cozinha, combustível, transporte, remédios, etc, então: qual a interpretação que se pode dar a estes fatos por parte do governo (federal, estadual e municipal)? A cesta básica chamada de inflação é incomivel. Esta a ideologia do povo com o estômago vazio. O partido, porque não pode ser inteiro. De que maneira se pode resolver tal situação de fome, desemprego, mesa falta, etc ? O governo federal e sua equipe econômica sabe das consequências disso do antes, do durante e do depois, o preço público que cada brasileiro vai ter que pagar inflacionado nas décadas futuras...

Não adianta resolver um problema, sic, cabido eleitoral, institucionalizando outros. Quem tem fome não pode esperar que uma cesta básica caia das nuvens e inflacionada, melhor "arranjar" frentes de trabalho (incentivar a abertura de empresas e indústrias para gerar empregos e rendas, reestruturar a malha rodoviária, ferroviária e portuária, etc) para a população desempregada do que esperar o barco afundar porque o circo não tem mais palhaço, pão e vinho...