Onde o BUMBUM termina.
Muitas pessoas no mundo fazem sexo, muitas mesmo, fazem de todas as formas, em todos os locais, na verdade o maior objetivo de muitas pessoas, é fazer muito sexo, e de boa qualidade durante toda sua vida (excluindo-se por motivos óbvios a extrema infância e a extrema velhice). Tristes daquele que morrem sem fazer sexo, já que trata-se de algo divino, pois através dele que estamos aqui, e num gesto de fremente respeito e “preservação da espécie” devemos sempre que a oportunidade nos sorri, fazer sexo!
E uma vez, tirando todo o ‘tesão’ do anterior tema, num assunto iniciado nem sei porquê, ouvi que determinadas coisas eram verdadeira delícia, quando feitas no final do bumbum. Olhe um corpo nu, imagine um corpo nu! Onde fica o final do bumbum? Podemos dizer que é a coxa, embora alguns digam que a coxa é a continuação, e não o fim do bumbum. E sendo o próprio bumbum não o final, mas a continuação das costas... E assim por diante com todos os órgãos e partes, nada se finda, tudo se uni, assim formando a maravilha que é nosso universo.
Pode ser papo de louco, mas a pura verdade é que podemos ter fins onde se vêem começos, e começos que parecem ser finais... Depende simplesmente do ponto de vista. Do mundo que queremos habitar, do universo real, e do fantástico. O equilíbrio está mesmo em conseguir praticar atos reais utilizando-se do fantástico... É o segredo do anti- stress, da felicidade sem limites. E cabe a cada um fazer este mundo determinado de fantasia, e o da realidade infelizmente não podemos construir, pois já fazemos parte da construção, somos um mero tijolinho, um pedaço de ferro na estrutura. Aliás, apenas construímos o fantástico porque já possuímos (e somos possuídos) pelo real.
Neste fantástico as coisas funcionam exatamente como você quiser: as casas podem ser de chocolate, a beira de um rio de iogurte, com árvores frutíferas de sonho de valsa, e raiz de bis... Exatamente como se quer. Este mundo não é sonho, porque está presente, todas as vezes que não somos formais, que fazemos todas as loucuras que desejamos, as vontades mais fúteis e insanas... Mas não se trata de limites, e sim extensões, já que nada acaba, tudo continua de formas diferentes, com mudanças. Neste mundo de fantasia que sonhamos com o príncipe encantado, que encenamos em frente ao espelho, que compramos aquele CD ridículo, para ouvir apenas uma música... Isto tudo é normal, desde que não seja formal. Este mundo existe, estes universos paralelos preservamos de acordo com que preservamos desde a infância, pois ele nasce na infância, com nosso super-herói favorito, o filme ‘trash’ de terror, e o levamos até a morte, ali guardando os sonhos que deverão ser realizados na formalidade, as palavras que mais gostamos e nem sabemos porquê.
O mais estranho é que todas as coisas que não entendemos, sabemos, se guardam no outro mundo. Aquelas cenas que parece que já vivemos, todas elas se completam, se encontram nestas informalidades, neste superior, nós é que não sabemos controlar este outro nosso mundo, e é melhor assim, porque se soubéssemos, não voltaríamos mais á realidade, seríamos de todo encantado, eternamente fantasia... Indivíduos que fazem assim são os ditos loucos, incertos, mas na verdade de todo corajosos.
Coloca-se como oculto decreto que as coisas não terminam neste mundo imaginário, sejam questões de corpo, do bumbum e seu belo conjunto ritmado que não termina. Seja qualquer problema ou questão, há sempre no mínimo duas visões, porque então fiquem ciente que há sempre no mínimo dois universos.
Douglas Tedesco – 11/2007