ARTIGO – O Brasil pelo avesso XV – 23.09.2021 (PRL)
 
ARTIGO – O Brasil pelo avesso XV – 23.09.2021 (PRL)
 
A famigerada CPI da COVID-19 prossegue tentando derrubar o governo nesse restinho de mandato, procurando por todos os meios encontrar brecha para vislumbrar escândalos que até agora não conseguiu produzir. Poderão até achar alguns malfeitos em escalões inferiores, todavia tem sido difícil enquadrar o Presidente nessa empreitada maldosamente inventada por alguns inimigos da República.

Hoje foi uma verdadeira desgraça o desempenho dessa Comissão, na oitiva do Ministro Wagner Rosário da CGU – Controladoria Geral da União -, que foi simplesmente agredido por vários senadores, mormente pelo comportamento do Doutor Relator, Senador Renan Calheiros, que carregou nas tintas para falar mal do Bolsonaro, chegando a um ponto em que o Senador Jorginho Mello (PL-SC), não suportou e saiu em defesa do depoente e do mais alto mandatário do país, resultando num bate-boca imenso, sem vencido nem vencedor. Até agora foi o único da base governamental a enfrentar o temido ex-ministro da Justiça do Ex-Presidente Doutor Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP).

Imaginar que até a ex-mulher do Jair Bolsonaro está citada a comparecer e depor sobre a matéria, embora não vejamos em que ela possa se enquadrar no alvo da operação, que seriam o desempenho/omissões do governo federal ante essa pandemia que, graças a Deus, vai sendo dominada aos poucos, mas a verdade é que o número de casos vem diminuindo com sucesso. Não vemos, sequer, uma dose de vacina comprada por governos estaduais e municipais, parecendo que o Consórcio do Nordeste fora mais uma infeliz piada de mau gosto na crise, e teria desviado uma fortuna na compra irregular de aparelhos/equipamentos para tratamento da COVID-19, que não foram entregues pelos vendedores. Mas os “donos da bola” não querem investigar essas anormalidades.

Está ficando cada vez mais claro o objetivo dessa CPI, qual seja desbancar o governo e/ou prejudicar sua imagem para as eleições do ano que vem. Não é brincadeira ter de suportar várias emissoras de rádio e televisão do país, a falar mal de uma pessoa vinte e quatro horas por dia, ao vivo e em cores, não reconhecendo, sequer um ou outro feito benéfico à nação desde a posse do Bolsonaro. Tem feito obras sim e também concluído outras que foram superfaturadas e deixadas ao léu para outros governos finalizá-las, algumas até quem sabe, dadas por totalmente cumpridas.

Merecem desprezo total essas pesquisas publicadas pela imprensa, que também embarcou na nave contrária ao governo, tudo indica por falta de liberação de verbas do Erário para divulgação e propaganda; para eles, vejam que mentira, o adversário mais expressivo do governo estaria eleito já no primeiro turno, em 2022, com larga margem de votos, ressaltando-se o substancial índice fabricado de rejeição ao Capitão. Todavia, não vemos na prática essas vantagens, muto pelo contrário, quem está fazendo a propaganda do adversário é a própria situação que, todos os dias, toca no seu nome, quando deveria esquecê-lo de uma vez por todas. Levantar defunto tem sido uma marca especial nesses últimos tempos dos que fazem o governo, e o que é pior a custo zero para os adversários, todavia oneroso para os brasileiros.

O que temos achado estranho é o desaparecimento da mídia, do nome do grande General Braga Netto, um aliado que estava sempre presente nas solenidades e na defesa do governo. Aliás, julgamos completamente equivocada a promoção do Senador piauiense Ciro Nogueira (PP-PI) ao cargo de Ministro Chefe da Casa Civil, não por falta de competência, mas pela necessidade de ali ser imprescindível um homem forte e merecedor da mais alta confiança da presidência. E por falar em Braga Netto, diga-se que o relator da CPI, Renan Calheiros (PMDB-AL), está pensando em convocá-lo para depor, todavia está temeroso de uma crise no setor militar.

Pelo que se tem notícias nos meios políticos o referido Doutor Renan responde por vários processos junto ao STF e, portanto, num país de média seriedade não poderia relatar coisa alguma, inda mais com tanta desenvoltura, arriscando até uma possível instabilidade na nossa já carcomida democracia.
 
Causa espécie a postura do Senador David Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, não marcar a data da sabatina do Doutor André Mendonça, indicado desde julho próximo passado pelo Presidente da República para ocupar a vaga de Ministro do STF, em razão da aposentadoria do grande jurista Marco Aurélio.

Foto: Internet/GOOGLE 
Meu abraço.
SilvaGusmão
 
ansilgus
Enviado por ansilgus em 25/09/2021
Reeditado em 25/09/2021
Código do texto: T7349960
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