As origens políticas de Aziz Akhannouch, chefe do governo coroado pelos esforços de seu "Avô Anfalus"
Sr Aziz Akhannouch, o chefe de governo, designado pelo rei Mohammed VI para formar o seu governo não tem sido o primeiro a praticar política entre os membros da sua família da localidade de “Akrad Waddah”; mas foi precedido pelo terceiro avô conhecido como “Izza Akhannouch”, um dos políticos mais proeminentes da região de Souss.
Tal fato não é o único influenciador do trabalho político dentro da família, segundo o sr Omar Amrir, historiador marroquino especializado na história de Souss, considerando que o bisavô de Aziz Akhannouch tem sido Anfalus; representante deste povo e nele confiam.
Sr Amirir explicou que tal bisavó da família costumava combinar entre "Anfalus", que significa em amazigh, o representante do povo nos conselhos da aldeia, e "Al-Rami"; sendo o homem glorificado que pratica a caca, e controla, tal nome ia mais tarde tornar o sinônimo de resistência.
O historiador destacou que após o tempo dos ancestrais, virá o mais conhecido entre eles, sr Azza, sendo o primeiro a habitar a zona de Akrad Wadda de Tafraout, proveniente da família de Aziz Akhannouch.
Depois do sr Ibrahim Akhannouch, conhecido na área da jurisprudência e política, como grande estudioso ( final do século 19), vem “Anfalus” e “Ramy”. Participando em batalhas com Ahmed Al-Heiba, além de abrir o caminho dos casamentos mistos com os Sarawis e na pessoa educante Rabu em 1919.
Tal autor do livro "Os sussis em Casablanca" acrescentou que Aisha, prima do pai de Aziz Akhannouch, sendo a esposa do seu educando Rabou, assim começou a forte relação entre o Saara e o pequeno Atlas.
Terminando que Amirir tem dito que “o desenvolvimento da família de Aziz Akhannouch é vista assim: Aziz bin Hammad bin Muhammad bin Ibrahim bin Izza Akhannush”, considerando que a influência do avô Ibrahim foi muito grande sobre o pai de Aziz Akhannush Hammad.
Sr Amirir tem anotado que o pai de Akhannouch " te utilizado a luta política e econômica contra o colonizador em Casablanca, tornado famoso depois de ter ganhado uma ação judicial contra uma empresa francesa, insistindo para não mudar o seu nome quando estava na capital econômica".
Alterar ou mudar do nome, geralmente algo que se impõe pelo colonialismo aos cidadãos, rejeitado por Hammad Welhaj, o pai de Akhannouch, e depois de retornar à região de Souss, manteve na linha da resistência pegando nas armas na segunda batalha de "Ait Abla" em 1927.
O historiador Al-Mukhtar Al-Soussi escreveu sobre este homem na época ao dizer: “foi o homem mais forte de sua tribo, Amal e Tafroat, uma vez a vitória, ele foi para a região de Lakhsas (ao sul de Tiznit) para fazer um acordo com o líder civil, o chefe da resistência marroquina.”
Sr Amirir afirmou que Ahmed Welhaj, pai de Akhannouch, não foi um homem de muita cultura, mas falava berbere, francês, árabe e um pouco de espanhol, sendo em Rabat obteve o status de oficial encarregado do Partido da Independência na região de Souss.
Sendo, depois de uma série de desentendimentos, vai retornar a Souss para fundar o “Partido Progressista Livre” e o jornal “Adala”, atribuindo num quadro de uma elite de intelectuais da época; Como Ibrahim Sharaf El-Din e Mohamed Ehsaini
Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador universitário, Marrocos