AGRO NEGOCIO
JMB (Janjão Meia Boca), foi eleito capitão mor de um país não muito distante que fica ao sul das quebradas do planeta. O local seria uma verdadeiro paraíso não fosse o ”quase”, um advérbio que indica pouca distância ou ligeira diferença para menos, e o “se”, uma conjunção condicional que expressa uma hipótese ou condição necessária para que se realize ou não uma ação principal.
Se não fosse por alguns detalhes tudo seria perfeito, mas felicidade perfeita não existe, e mesmo assim, aos trancos e barrancos, trambiques e maracutaias perpetradas por cidadãos acima de quaisquer suspeitas, o tal do Barco Brasil seguia seu rumo em busca de um porto seguro.
Por lá o agro negocio era a mola propulsora da economia do tropicalíssimo lugar, plantava-se de tudo, havia até um ex-inquilino do palácio real que era um conhecidíssimo plantador de postes. Apesar deste apreço pelo agro, as reservas da mata amazônica eram dizimadas para gáudio e alegria financeira de madeireiros inescrupulosos.
No entanto pairava no ar um mistério profundo, quem teria iniciado a primeira plantação de corrupção, que na verdade era uma praga tão resistente que não havia agrotóxico que desse jeito?
Diziam as más e as boas línguas que era coisa da antiga lá dos tempos do império, e que ela havia chegado junto com as tais caravelas. E não havia mesmo o que desse jeito na tal flor da corrupção que desabrochava principalmente nos canteiros de licitações de obras faraônicas.
Da merenda escolar à respiradores salvadores de vidas, de latinhas de leite condensado à carne para churrascos reais, e inclusive até nas licitações para compra pelo governo, de medicamentos, insumos, e de todo e qualquer produto de necessidade absoluta ou não, tudo era motivo.
Eventos como Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, e quaisquer torneios que faziam a alegria do povo eram prato cheio para os más intencionados de plantão. Eles também não perdoavam as contratações necessárias em razão do enfrentamento da pandemia, era tudo uma grande festa com 0 dinheiro público.
JMB tinha culpa no cartório claro, mas devemos ponderar que nem ele mesmo sabia o quanto as raízes da corrupção se alastravam pelo solo do seu reino. O buraco era mais em baixo ou mais acima, como queiram!
JMB (Janjão Meia Boca), foi eleito capitão mor de um país não muito distante que fica ao sul das quebradas do planeta. O local seria uma verdadeiro paraíso não fosse o ”quase”, um advérbio que indica pouca distância ou ligeira diferença para menos, e o “se”, uma conjunção condicional que expressa uma hipótese ou condição necessária para que se realize ou não uma ação principal.
Se não fosse por alguns detalhes tudo seria perfeito, mas felicidade perfeita não existe, e mesmo assim, aos trancos e barrancos, trambiques e maracutaias perpetradas por cidadãos acima de quaisquer suspeitas, o tal do Barco Brasil seguia seu rumo em busca de um porto seguro.
Por lá o agro negocio era a mola propulsora da economia do tropicalíssimo lugar, plantava-se de tudo, havia até um ex-inquilino do palácio real que era um conhecidíssimo plantador de postes. Apesar deste apreço pelo agro, as reservas da mata amazônica eram dizimadas para gáudio e alegria financeira de madeireiros inescrupulosos.
No entanto pairava no ar um mistério profundo, quem teria iniciado a primeira plantação de corrupção, que na verdade era uma praga tão resistente que não havia agrotóxico que desse jeito?
Diziam as más e as boas línguas que era coisa da antiga lá dos tempos do império, e que ela havia chegado junto com as tais caravelas. E não havia mesmo o que desse jeito na tal flor da corrupção que desabrochava principalmente nos canteiros de licitações de obras faraônicas.
Da merenda escolar à respiradores salvadores de vidas, de latinhas de leite condensado à carne para churrascos reais, e inclusive até nas licitações para compra pelo governo, de medicamentos, insumos, e de todo e qualquer produto de necessidade absoluta ou não, tudo era motivo.
Eventos como Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, e quaisquer torneios que faziam a alegria do povo eram prato cheio para os más intencionados de plantão. Eles também não perdoavam as contratações necessárias em razão do enfrentamento da pandemia, era tudo uma grande festa com 0 dinheiro público.
JMB tinha culpa no cartório claro, mas devemos ponderar que nem ele mesmo sabia o quanto as raízes da corrupção se alastravam pelo solo do seu reino. O buraco era mais em baixo ou mais acima, como queiram!
#poetaacdepaula