REFLETIR ALÉM DAS MÁSCARAS













 
    Interessante notar como o cinismo e a hipocrisia social ajuda muitos psicopatas disfarçados de "autoridades" ou poderosos influentes mascarados de "bons moços". Existe um excesso de rigor com falhas atribuídas às pessoas mais frágeis ou vulneráveis, mas uma complicada impunidade com os erros ou crimes muito mais graves de indivíduos poderosos, que não possuem nenhuma compaixão ou empatia humana, enganando as massas populares com promessas vazias e esmolas virtuais.


   O cinismo é o pano de fundo, senão a mola propulsora, do grande teatro da sociedade. Por isso, existem tantos psicopatas liderando grandes empresas, instituições ou nações, tratando as pessoas com descaso e arrogância, e ainda posando de bons moços ou "cases de sucesso", seja na área pública ou privada, tendendo a ser muito convincentes em suas máscaras sociais. E, para nos defendermos, muitas vezes também temos que colocar máscaras, pois nos sentimos vulneráveis aos constantes vírus da maldade, do descaso, da indiferença, entre tantos outros.






 
Dramaturgia social: como usamos máscaras para interagir - A mente é  maravilhosa
Fonte da imagem: https://amenteemaravilhosa.com.br/dramaturgia-social/







   O próprio ego inflado desses indíviduos leva-os a buscar sempre mais poder, enganando pessoas de todos os lados, passando por cima de tudo e de todos, mas mantendo boas aparências em todos os cantos. É preciso sempre refletir com cautela, pois as aparências de muitas autoridades egocêntricas e arrogantes podem esconder, muitas vezes, graves descasos, abusos, crimes e arbitrariedades.


  É muito fácil apontar e julgar erros das pessoas mais vulneráveis, com excesso de rigor e falta de empatia. Difícil é superar os graves desmandos de muitos indivíduos poderosos e autoridades arrogantes, sem compaixão humana, camuflando sua covardia, injustiça e prepotência em máscaras sociais tão variadas quanto falaciosas. É sempre preciso ver além de aparências, refletindo com cautela e discernimento além das máscaras sociais que nos vendem.





 
Fiz de mim o que não soube, E o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.... Frase de Fernando Pessoa.
Fonte da citação: https://www.pensador.com/frase/MTU0OTgzMA/










 
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