ÍNDIOS TEMIMINÓS DA ATUAL ILHA DO GOVERNADOR NO RIO DE JANEIRO FUNDAM A ALDEIA INDÍGENA QUE DÁ ORIGEM A CIDADE DA SERRA - ES

ORIGEM HISTÓRICA DA CIDADE DA SERRA

Chegada dos Índios Temiminós do Rio de Janeiro

O Município da Serra, ES, teve o seu processo de colonização iniciado com a construção de uma Aldeia dos índios Temiminós de Maracajaguaçu, no sopé do morro, na várzea, entre a Montanha do Mestre Álvaro e o rio Santa Maria da Vitória, onde foi inaugurada a 8 de dezembro de 1556, uma pequena igreja de estuque (pau a pique), com cobertura de palhas de palmeira.

PADRE LUIZ DA GRÃ, CHEFE DOS JESUÍTAS NO BRASIL

Carta de 24 de abril de 1555

FUNDADORES: BRAZ LOURENÇO E MARACAJAGUAÇU.

Os fundadores da Aldeia que dá origem a atual cidade da Serra foram Maracajaguaçu, Chefe da Nação dos índios Temiminós (sobreviventes) e o padre jesuíta Braz Lourenço, que era o provincial (chefe) dos padres no Espírito Santo. Em data de 08 de dezembro de 1556, dia de Nossa Senhora da Conceição foi celebrada a primeira missa na Aldeia Indígena, que passa a ser conhecida como Aldeia de Nossa Senhora da Conceição da Serra. A aldeia do gato Maracajá, chamado de Maracajaguaçu, que significa Gato Bravo Grande.

OS ÍNDIOS TEMIMINÓS VIVIAM NO RIO DE JANEIRO

Os índios Temiminós Tupivás eram amigos e os Tamoios, mais numerosos, eram inimigos dos portugueses. Os Temiminós viviam na Ilha de Paranapuã (seio do mar) em plena baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Os Tamoios viviam no litoral. Os líderes dos Temiminós eram Maracajaguaçu e, seu filho Araribóia.

A tribo dos Tamoios possuía 70 mil índios e estava dispersa entre a Guanabara e a região onde hoje se localiza a cidade de Bertioga, em São Paulo e detinha folgada superioridade numérica dos rivais, os Temiminós, que só contavam com 8 mil cabeças e residiam na Ilha de Paranapuã, na baía de Guanabara. Os Tamoios liderados pelo chefe Cunhambebe, eram aliados dos Franceses, que viviam furtando a madeira Pau Brasil do território brasileiro e tentavam invadir a Baía de Guanabara. Em 1554, depois de subjugar os Temiminós e os Portugueses com a ajuda de Cunhambebe, a França passou a dominar a Capitania do Rio de Janeiro.

Maracajaguaçu resolve mudar de região e pedir ajuda, agora que se via em desvantagem e constantemente agredido pelos Tamoios. Entendeu de enviar um emissário, à Capitania do Espírito Santo para pedir socorro, pois necessitavam mudar-se e se tornarem cristãos. O emissário foi recebido pelo Donatário Vasco Fernandes Coutinho, que havia iniciado a colonização do Espírito Santo em 23 de maio de 1535.

Aconselhado pelos padres Jesuítas Luiz Da Grã e Braz Lourenço, Coutinho envia quatro embarcações equipadas com artilharia, para repelir em caso de agressão, ataques dos Tamoios e dos franceses, que eram constantes no Rio de Janeiro. O padre Luiz Da Grã escreveu uma longa carta onde conta a vinda de Maracajaguaçu (Gato Grande) para o Espírito Santo, chegando a afirmar que os índios eram em torno de 2 mil e levaram um dia e meio para embarcarem, além de pertences pessoais, os históricos (materiais) da tribo.

1555: TEMINIMÓS FUNDAM A ALDEIA DE MARAGUAI (SANTA CRUZ)

1556: TEMININÓS FUNDAM ALDEIA DA CONCEIÇÃO DA SERRA

No Espírito Santo são recebidos pelo Donatário que encarrega o Provincial chefe dos Jesuítas, padre Braz Lourenço, para definir uma melhor localização para a tribo indígena. Os Temiminós fundaram em 1555, a Aldeia de Maraguai, doze léguas ao norte da sede do Governo. A légua é uma medida que corresponde a 6 mil e seiscentos metros. Doze léguas são, portanto, 79.200 metros.

A Aldeia é a base inicial da localidade que posteriormente recebe o nome de Santa Cruz, que fica distante 79 km do centro de Vitória. Próximo havia uma outra Aldeia, chamada Gerabaia e, que era conhecida como Aldeia Velha, porque a de Reis Magos, fundada depois, (em 1557), era considerada Aldeia Nova.

A Aldeia Velha foi fundada por Afonso Braz, em 1553, antes da saída do referido padre do Espírito Santo. Era de índios Tupiniquins e, ficava distante, 3 quilômetros da foz do rio Piraqueaçu. Esta Aldeia após ser invadida por formigas, deixa de existir e, seus índios recebem uma Sesmaria, em 1610, denominada Yapara (Japara), na região da atual Nova Almeida.

Em 1556, constata-se que os Jesuítas tinham dificuldades em visitarem a Aldeia de Maraguai (do Gato), instalada na região de Santa Cruz. Os Temiminós haviam sido alojados distante da sede da Capitania. Com auxílio e orientação de Braz Lourenço, um grupo numeroso de Temiminós, comandados pelo próprio Maracajaguaçu, é fixado próximo ao rio Santa Maria, para que fosse mais fácil se chegar da Aldeia até a sede da Capitania. Os Temiminós foram alojados às margens do rio Santa Maria da Vitória, entre o rio e a montanha.

Através de canoas e lanchões os colonizadores, padres e Índios usavam o rio Santa Maria, como se fosse uma estrada em suas viagens para o Norte da Capitania. Na época, as matas existentes eram cerradas, difícil de serem usadas e as viagens pelos rios eram mais rápidas e práticas. O Santa Maria é chamado rio Santa Maria da Vitória para não ser confundido com o outro rio Santa Maria que fica na região de Colatina.

FUNDAÇÃO DA ALDEIA INDÍGENA

DÁ ORIGEM A ATUAL CIDADE DA SERRA

A Aldeia é construída e Braz Lourenço, com a ajuda dos índios, edifica uma pequena capela. A primeira missa é marcada para o dia 8 de dezembro, na festa de Nossa Senhora da Conceição. É fundada a Aldeia de Nossa Senhora da Conceição da Serra a 8 de dezembro de 1556, com a inauguração da capela on-de é rezada a primeira Missa, pelo padre Jesuíta Braz Lourenço, em presença de Maracajaguaçu e sua gente. Aldeia dos índios Temiminós de Maracajaguaçu é construída na várzea, no sopé do morro Mestre Álvaro e o rio Santa Maria da Vitória, onde foi inaugurada uma pequena igreja de estuque (pau a pique), com cobertura de palhas de palmeira, com a celebração de uma Missa pelo padre Braz Lourenço a 8 de dezembro de 1556. Esta é a origem da atual cidade da Serra.

Maracajaguaçu e os índios Temiminós transformam-se em aliados na defe-sa da Capitania e são altamente prestigiados, recebendo diversas homenagens. Tanto Maracajaguaçu quanto Araribóia estavam sempre presentes nos principais eventos e solenidades da Capitania. O padre escritor Luiz Da Grã em carta da época relata que os Temiminós foram: “força de apoio para os colonos e aproximação com os temidos Tupiniquins” comprovando a ajuda dos Temiminós na defesa da Capitania.

Após a celebração da missa a 8 de dezembro de 1556, o padre Braz Lourenço encarrega o padre Fabiano de Lucena para cuidar dos Temiminós, visitando a Aldeia e dando assistência religiosa. Em razão das atenções de Vasco Coutinho e das visitas diárias do padre, os portugueses e índios amigos Tupiniquins, são atraídos para as proximidades do Mestre Álvaro, onde formam um povoado.

Em 29 de maio de 1558, Maracajaguaçu foi batizado no Espírito Santo e recebeu o nome Cristão de Vasco Fernandes Coutinho, em homenagem do Chefe Indígena ao Donatário da Capitania que o havia acolhido dos ataques e da perseguição dos Tamoios Tupinambás.

O Irmão religioso, Antônio de Sá, recém-chegado ao Espírito Santo, acaba ajudando Fabiano de Lucena em sua missão evangélica e relata os primórdios da colonização da Serra, bem como a origem do povoado, em carta enviada aos padres e Irmãos da Bahia, datada de 13 de junho de 1559. O Escritor José Antônio de Carvalho baseado em Serafim Leite e nas cartas dos Jesuítas da época, relata que em 1560, na aldeia de Conceição da Serra havia uma casa que era local de descanso para os padres:

A casa era para ser usada pelos padres quando lá fossem. E quem lá ia todos os dias, pelo rio Santa Maria, desde 1560, levado por 4 ou 5 meninos que viviam na casa - sede de Vitória - em uma embarcação comprida e estreita chamada Almadia era o padre Fabiano de Lucena. Quando lá chegava, um Índio ia pelas casas, avisando da sua chegada, para que todos fossem à Igreja ouvir sua palavra antes de irem ao trabalho.

CONFUSÃO. Uma das Cartas dos Jesuítas da época da colonização da Serra cita o fato de que o padre Braz Lourenço teria levado os Temiminós que vieram do Rio de Janeiro para "além do rio Santa Maria", interpretando ERRADAMENTE, que a Aldeia ORIGINAL teria sido alojada do outro lado do rio, em Cariacica. Em "Cartas dos Jesuítas" há a informação de que os Índios após passarem um período de alguns meses, na própria ilha de Vitória, vão para "além do rio" fundando a Aldeia de Maraguai, doze léguas ao norte da sede do Governo. A expressão “além” foi usada para informar que seria depois do rio, bem distante na região de Santa Cruz, cerca de 12 léguas de Vitória.

POVOADO E PRIMEIRAS CASAS NA REGIÃO DA SERRA

FABIANO ORGANIZA POVOADO IGUAL AS VILAS DE PORTUGAL

Em carta que consta no Volume II do livro “Cartas dos Primeiros Jesuítas do Brasil” consta uma carta “por comissão do padre Braz Lourenço ao padre Doutor Torres”, datada de 10 de junho de 1562, além das informações sobre a Igreja de São Tiago, constam, informações sobre a Aldeia de Nossa Senhora da Conceição, da Serra, “localizada arriba da povoação dos Cristãos”, onde o Ouvidor é o Principal, (Chefe Indígena, Maracajaguaçu), existindo na Aldeia mil almas.

A expressão arriba significa acima de onde estava a Aldeia. José Antônio de Carvalho narra que o padre Fabiano de Lucena mandou fazer naquela aldeia de que tinha cargo, da Conceição da Serra, uma outra casa, onde colocou um homem devoto que, com sua mulher, cuidava das moças Índias, ensinando-as a fiar e costurar. E essas moças se casavam com os rapazes doutrinados pelos padres. Constata-se que o povoado estava organizado nos moldes das Vilas Portuguesas: O Ouvidor era o Principal, (Maracajaguaçu), indicado pelos padres, e havia também Alcaide e Porteiro. A aldeia de Conceição da Serra tinha um povoado nas proximidades, arriba da Aldeia Indígena, nos moldes das Vilas Portuguesas, tendo Ouvidor, que era o Juiz da Vila, o Alcaide (Oficial de Justiça e Delegado de Polícia) e o Porteiro, denominação do Cobrador de Direitos Reais, ou seja, o Cobrador de Impostos.

Ainda pelo texto de José Antônio de Carvalho, observa-se ainda que o caminho natural e normal de quem ia de Vitória para a aldeia de Nossa Senhora da Conceição era o rio Santa Maria, utilizando-se a Almadia, um tipo de embarcação de origem bastante primitiva, comprida e estreita, muito usada na época.

RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA: ESTRADA NATURAL

PARA LOCOMOÇÃO DE PADRE E ÍNDIOS

Com auxílio e orientação de Braz Lourenço, um grupo numeroso de Temiminós, comandados pelo próprio Maracajaguaçu, é fixado próximo ao rio Santa Maria, para que fosse mais fácil se chegar da Aldeia até a sede da Capitania.

Através de canoas e lanchões os colonizadores, padres e Índios usavam o rio Santa Maria, como se fosse uma estrada em suas viagens para o Norte da Capitania. Numa época em que não haviam estradas, o rio era uma estrada natural. Na época, as matas existentes eram cerradas, difícil de serem atravessadas e as viagens pelos rios eram mais rápidas e práticas. A Almadia era a embarcação mais usada na época da colonização. O Santa Maria é chamado rio Santa Maria da Vitória para não ser confundido com o outro rio Santa Maria que fica na região de Colatina. A localização inicial da Aldeia é entre o rio Santa Maria da Vitória e a montanha do Mestre Álvaro.

Em 1560, o Donatário, Vasco Fernandes Coutinho se afasta da Capitania. Renuncia. O Governador Geral do Brasil, Mem de Sá assina um documento alegando que o legitimo dono da capitania voltava a ser o rei de Portugal, e assim nomeia um novo capitão-mor, Belchior de Azevedo. Neste documento, Mem de Sá orientava os moradores: “ajunteis em Câmara”, para dar ao novo capitão o apoio que a sua tarefa requeria.

No ano de 1562, o Capitão Belchior de Azevedo observando a grande quantidade de Índios na Aldeia de Conceição da Serra, determina que os índios de Maracajaguaçu se dividam e se transfiram para um novo sítio e assim os Temiminós, que estavam na Aldeia próxima ao rio, mudam-se para mais perto de Vitória formando a Aldeia de São João Batista.

Como a população indígena tinha aumentado, o chefe Indígena Araribóia, filho de Maracajaguaçu é orientado em 1562, a construir sua Aldeia, mas próximo à sede da Capitania, ainda entre o rio e a montanha. Assim a Aldeia de São João era do Chefe Indígena, Araribóia, o Cobra feroz, o Cobra das Tempestades. Em 1564, Araribóia volta ao Rio de Janeiro, junto com 100 Índios Flecheiros para expulsar os Franceses que haviam se aliado aos Tamoios. Não volta mais ao Espírito Santo. No Rio torna-se um herói e ganha uma porção de terras, onde funda a Aldeia de São Lourenço, origem da atual cidade de Niterói.

Ainda em 1564, no mês de junho, os Índios que estavam na Aldeia de Nossa Senhora da Conceição da Serra são vítimas de uma epidemia de varíola que mata vários índios, obrigando-os a mudarem de local, indo para o outro lado da montanha, formando uma nova Aldeia de Nossa Senhora da Conceição da Serra, na região onde atualmente está a atual sede do Município da Serra.

Varíola é uma doença infecciosa, contagiosa e epidêmica, caracterizada por febre alta, com erupção de pústulas na pele, ou seja, com o surgimento de feridas na pele. Vulgarmente a doença recebe o nome de Bexiga. Foi a doença que atingiu a aldeia de Nossa Senhora de Conceição em 1564.

DIOGO JÁCOME E PEDRO GONÇALVES: MÁRTIRES DA SERRA

O escritor Simão de Vasconcellos relata o seguinte: O padre Diogo, metido entre eles, de dia e de noite, com o seu companheiro Pedro Gonçalves eram cirurgiões e médicos e justamente párocos e coveiros porque à presença de tão grande miséria, apenas achavam quem ajudassem a levar o defunto a sagrado, porque os que não eram assim fugiam da corrupção (doença) e mau cheiro, como da morte.

O contato muito próximo de Diogo Jácome e Pedro Gonçalves com os doentes da varíola levou-os a contraírem a doença, morrendo ambos prematuramente. Mesmo sabedores de que a doença era contagiosa e mortal, Diogo Jácome e Pedro Gonçalves continuaram atendendo a todos. São os Mártires da Catequese Evangelizadora, os autênticos Mártires da Serra.

Braz Lourenço permaneceu no Espírito Santo de 1553 a 1564, como provincial, chefe dos padres. Em 1564, o padre Braz Lourenço ainda era o provincial (chefe) dos Jesuítas no Espírito Santo. Manoel Paiva, o padre que era Carpinteiro, seu sucessor assumiu como provincial no segundo semestre de 1564.

O escritor Hélio Abranches Viotti, no livro “Anchieta, o Apóstolo do Brasil na Capitania do Espírito Santo”, Edições Loyola, São Paulo, editado em 1966, página 214, relata: Em 1578, duas eram as Aldeias, de que se ocupavam os Jesuítas na Capitania, nelas tendo residência fixa: Nossa Senhora da Conceição e São João, às margens do rio Santa Maria, meia légua uma da outra e distantes três ou quatro léguas da Capital.

A légua, segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, da Editora Nova Fronteira, publicado em 1986, é uma antiga unidade brasileira de medida equivalente a 3 mil braças, ou seja, seis mil e seiscentos metros.

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FIM

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Texto do Livro História da Serra, ES, de autoria do escritor Capixaba, Clério José Borges, Cidadão Serrano e residente no bairro Eurico Salles, Carapina, Serra, ES.

BIOGRAFIA RESUMIDA: O Escritor, Historiador, Poeta e Trovador Capixaba, o Comendador Clério José Borges de Sant Anna, nasceu em 15 de setembro de 1950, no bairro de ARIBIRI, Município de Vila Velha, ES. Fundou e preside desde 1º de julho de 1980 o Clube dos Trovadores Capixabas CTC, que no dia 18 de novem-bro de 2017 transformou-se na ACLAPTCTC, Academia de Letras e Artes de Poetas Trovadores. Foi fundador e primeiro Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra. É morador do Município da Serra, ES, desde 1979 e Cidadão Serrano desde 26 de dezembro de 1994. No dia 18 de junho de 1987 concedeu entrevista em Rede Nacional, no programa "Sem Censura" da TV Educativa do Rio de Janeiro. No dia 11 de dezembro de 2014, uma entrevista de Clério José Borges ao repórter Mário Bonella, sobre as ruínas da Igreja de São José do Queimado, palco de uma Revolta de Escravos em 1849 foi exibida para todo o Brasil e inclusive para o Exterior através da Rede Globo de Televisão. Pertence a Academia de Letras de Vila Velha, antiga Academia de Letras Humberto de Campos.

Clério José Borges pertence ainda a Academia das Artes, Cultura e Letras de Marataízes e do Estado do Espírito Santo (Academia Marataizense de Letras), da Cidade de Marataízes, no sul do Estado; Academia Mateense de Letras, AMALETRAS, da cidade de São Mateus; Academia Iunense de Letras, da cidade de Iúna, na região do Caparaó; Acadêmico Correspondente, Cadeira 202, da Academia de Letras de Cachoeiro de Itapemirim. É Associado do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e do Clube de Intelectuais Franceses. Pertence ainda ao Movimento Poético Nacional, MPN, com sede no Estado de São Paulo; Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede em Mogi das Cruzes, SP; Casa do Poeta Brasileiro, Poebras, de Porto Alegre, RS; Academia Petropolitana de Letras, da Cidade de Petrópolis, (RJ); Academia Brasileira da Trova, com sede no Rio de Janeiro e Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas, ALCEAR, bem como inúmeras outras entidades, Associações e Academias de Letras e Artes no Brasil e no Exterior.