"BRA"-UM PAÍS PELA METADE...

...e literalmente sem asas.

Desde o início da crise aérea que ainda enfrentamos, cheia de turbulências e tragédias, e cujo preço já computa números altíssimos de duras conseqüências, percebo que têm sido em vão as tentativas da sua resolução.

O que parece é que se maquiam as situações, trocam-se os comandantes, mas como o problema é estruturalmente TÉCNICO, me parece que ainda demoraremos muito para sair do vácuo. Portanto, continuemos sob as máscaras de oxigênio!

Nem tudo se resolve políticamente, é mister que a lição seja absorvida!

Como se mais uma vez não nos bastasse a extensa lista de desencontros e “ingerenciamentos”, agora somos surpreendidos com o que me parece o famoso golpe do 171 oficializado, ou seja, estelionato “na maior cara dura!”.

Não sou advogada, mas o meu senso de justiça grita que não se deva vender as véspera duma falência, o que não vai ser entregue aos consumidores.

Mas por aqui, sempre se tem uma boa desculpa. È bem provável que as ditas “leis das falências” protejam os pobrezinhos falidos, e que a culpa sobre caia aos consumidores de boa fé.

Perdemos dinheiro, as férias, os feriados, a esperança, acho que perdemos tudo.Até a vergonha por engolirmos sapos e mais sapos sob excelente digestão...

Lembro da posse do atual comandante da crise, cujas palavras pareciam prometer que a solução estava sob controle,na manga da sua camisa, quando chegou a humilhar no seu discurso de entrada, ao colega que sucederia.

O Brasil não e´um jogo de pôquer!

E quantos eventos lamentáveis de lá para cá, numa crise cuja solução me parece tão distante!

E eu me questiono: Uma falência dessa monta ocorre dum dia para outro, sem o conhecimento das autoridades aéreas? Aonde está a ANAC?

Estamos sem eira nem beira, SEQUER tribeira.

Apertem os cintos porque desta vez, os pilotos sumiram mesmo!

Aviões matam até em terra, que não é mais firme!

Quando olhava para o logotipo “BRA”...com seu bonito tom verde-amarelo pelo céu do BRASIL, sugeria-me uma empresa bem brasileira, comprometida com o nosso chão.

E não é que eu tinha razão?

Taí, era a melhor configuração do que somos hoje.Um BRA-SIL, pela metade.

Afinal...quando iremos decolar de verdade...em tudo?