FUTURO ABUNDANTE

A vida se resume a um eterno devir; se suspendermos todas as nossas atividades cotidianas esse devir perde a razão de ser, pois o próprio corpo humano é constituído com a forma e as funções específicas para agir. Assim o sujeito tem que encontrar um ponto de equilíbrio entre a ação e a aquietação por que a capacidade de energia do corpo humano é esgotável, assim nesse devir nasce a necessidade de usufruir e contemplar. Assim sendo, o correto seria haver um fluxo de harmonia para que esse devir não sofresse a mistura de desejos que interfiram no movimento normal do nosso encontro eterno com o futuro abundante.