MÁSCARA PRA QUE TE QUERO?
Era uma vez um país das maravilhas em que um soldadinho de chumbo dominava o pedaço e era idolatrado por uma legião de robôs avariados, tal qual como outrora, por muitos anos, um fervoroso defensor do agro negocio, um plantador de postes que também era amestrador de androides, comandara o espetáculo de corrupção e desmandos, tramoias, trambiques e outras coisas mais!
He-man era o dono da força, o peão, da picareta, a língua não tinha osso, o desemprego era colosso e o Coiso tinha a caneta! Na rota dos desatinos, leste, oeste, norte e sul, o Diabo Vestia Prada e a Morte Vestia Azul, e o sonho dos desvalidos caia pelas tabelas!
E era até desconcertante ver-se ali tal governante de arminha e parabelo ensaiar caras e bocas, ofender minos e minas, as minorias e monas, jornalistas, quilobombolas, artistas, como se esses devessem viver em um mundo paralelo ou talvez nem mesmo existir.
Penso aqui com meus botões e não encontro solução, direitos no contra fluxo, anseios na contramão, bem mais feio do que a fome, tudo fora dos conformes como diria o Velho Ditado que jogava conversa fora sentado no banco da Praça das Ilusões e Fantasias.
Pelas barbas do profeta e as pirâmides do Egito, Tio Patinhas sem papas na língua, vendo a esperança à míngua e os súditos em conflito disse: “Uma coisa eu sei, é certa, um dia ainda o Pateta acaba virando mito, será destino ou sina, não vejo luz no caminho, apenas vejo lá em cima, de chumbo um soldadinho!
O barco seguia sem rota definida, alguns diriam à deriva, canteiros de margaridas choravam aos trancos e barrancos, e os absurdos eram tantos e o tempo era veloz, a situação atroz, quem calou a sempre-viva, que fim levou o Queiroz, lembram da Marielle, quem matou a sua voz?
A verdade é que tanto o soldadinho de chumbo como o amestrador de androides tinham fantasmas guardados no armário dos seus porões.
Enquanto isso nas malhas das intrigas sociais legionários radicais, beirando a insanidade, dando asas à paixão tresloucada e às opiniões repletas de um imenso vazio cuja lucidez, quando havia, era apenas o átomo de um grão de areia no deserto, protagonizavam ridículas batalhas virtuais.
E os diálogos eram cômicos, rotos, mal trajados, ofensivos, desgastantes, vulgares, preconceituosos, prepotentes, arrogantes, “ptralha detectado” , “seu minion ignorante”, “seu vermelho comunista”, “seu facista homofóbico” , na verdade a ignorância e a falta de educação social, moral e cívica, era o elo entre os que inutilmente se digladiavam e com certeza se achavam os melhores cientistas políticos do universo.
A última estrela da galáxia! Aliás nas redes sociais todo mundo era especialista e tinha algo pra ensinar, desde como pregar um botão até construir uma nave feita de garrafas pet recicladas, que atingiria uma velocidade de 500mil nós cósmicos por minuto e poderia chegar a Marte, Saturno, ou no Arrabalde da Periferia da PQP, e ancorar em qualquer lugar da Terra Plana, e seu combustível era apenas a conversa mole pra boi dormir, e isso dava a certeza de que jamais haveria problemas de abastecimento.
Todo político ou candidato quando não estava no pódio do poder, jurava saber exatamente qual era a solução para resolver os problemas que afligiam o país das maravilhas!
Mas se um dia os problemas por um milagre ou descuido, viessem a ser resolvidos, os políticos não teriam o que prometer nas próximas eleições.
E assim a vida seguia, a banda tocava, o povo sofria, chupava cana e assoviava, até quando ninguém saberia dizer.
E o soldadinho de chumbo que tinha cara de pau e um longo nariz de madeira gostava da brincadeira de ser o bambambam.
Ele era louco por armas e se é que ele um dia teve infância, nunca brincou de caubói, ou então ele já era o xerife por isso nunca usava máscara, mas no fundo ou no raso, no bom ou no mau sentido, todo mundo sabia que por dádiva do divino, ou por castigo, ele já era arrogantemente mascarado!
Era uma vez um país das maravilhas em que um soldadinho de chumbo dominava o pedaço e era idolatrado por uma legião de robôs avariados, tal qual como outrora, por muitos anos, um fervoroso defensor do agro negocio, um plantador de postes que também era amestrador de androides, comandara o espetáculo de corrupção e desmandos, tramoias, trambiques e outras coisas mais!
He-man era o dono da força, o peão, da picareta, a língua não tinha osso, o desemprego era colosso e o Coiso tinha a caneta! Na rota dos desatinos, leste, oeste, norte e sul, o Diabo Vestia Prada e a Morte Vestia Azul, e o sonho dos desvalidos caia pelas tabelas!
E era até desconcertante ver-se ali tal governante de arminha e parabelo ensaiar caras e bocas, ofender minos e minas, as minorias e monas, jornalistas, quilobombolas, artistas, como se esses devessem viver em um mundo paralelo ou talvez nem mesmo existir.
Penso aqui com meus botões e não encontro solução, direitos no contra fluxo, anseios na contramão, bem mais feio do que a fome, tudo fora dos conformes como diria o Velho Ditado que jogava conversa fora sentado no banco da Praça das Ilusões e Fantasias.
Pelas barbas do profeta e as pirâmides do Egito, Tio Patinhas sem papas na língua, vendo a esperança à míngua e os súditos em conflito disse: “Uma coisa eu sei, é certa, um dia ainda o Pateta acaba virando mito, será destino ou sina, não vejo luz no caminho, apenas vejo lá em cima, de chumbo um soldadinho!
O barco seguia sem rota definida, alguns diriam à deriva, canteiros de margaridas choravam aos trancos e barrancos, e os absurdos eram tantos e o tempo era veloz, a situação atroz, quem calou a sempre-viva, que fim levou o Queiroz, lembram da Marielle, quem matou a sua voz?
A verdade é que tanto o soldadinho de chumbo como o amestrador de androides tinham fantasmas guardados no armário dos seus porões.
Enquanto isso nas malhas das intrigas sociais legionários radicais, beirando a insanidade, dando asas à paixão tresloucada e às opiniões repletas de um imenso vazio cuja lucidez, quando havia, era apenas o átomo de um grão de areia no deserto, protagonizavam ridículas batalhas virtuais.
E os diálogos eram cômicos, rotos, mal trajados, ofensivos, desgastantes, vulgares, preconceituosos, prepotentes, arrogantes, “ptralha detectado” , “seu minion ignorante”, “seu vermelho comunista”, “seu facista homofóbico” , na verdade a ignorância e a falta de educação social, moral e cívica, era o elo entre os que inutilmente se digladiavam e com certeza se achavam os melhores cientistas políticos do universo.
A última estrela da galáxia! Aliás nas redes sociais todo mundo era especialista e tinha algo pra ensinar, desde como pregar um botão até construir uma nave feita de garrafas pet recicladas, que atingiria uma velocidade de 500mil nós cósmicos por minuto e poderia chegar a Marte, Saturno, ou no Arrabalde da Periferia da PQP, e ancorar em qualquer lugar da Terra Plana, e seu combustível era apenas a conversa mole pra boi dormir, e isso dava a certeza de que jamais haveria problemas de abastecimento.
Todo político ou candidato quando não estava no pódio do poder, jurava saber exatamente qual era a solução para resolver os problemas que afligiam o país das maravilhas!
Mas se um dia os problemas por um milagre ou descuido, viessem a ser resolvidos, os políticos não teriam o que prometer nas próximas eleições.
E assim a vida seguia, a banda tocava, o povo sofria, chupava cana e assoviava, até quando ninguém saberia dizer.
E o soldadinho de chumbo que tinha cara de pau e um longo nariz de madeira gostava da brincadeira de ser o bambambam.
Ele era louco por armas e se é que ele um dia teve infância, nunca brincou de caubói, ou então ele já era o xerife por isso nunca usava máscara, mas no fundo ou no raso, no bom ou no mau sentido, todo mundo sabia que por dádiva do divino, ou por castigo, ele já era arrogantemente mascarado!