MONOPÓLIOS
MONOPÓLIOS
Mais uma vez a eterna história sem fim do aumento dos combustíveis e seus desdobramentos. Ora, se há um monopólio estatal, como sempre ineficaz, não há nada que possa corrigir os desmandos, quer sejam, de gestão, de finanças, de operação, todos eles sem compromisso com a eficácia e as boas práticas empresariais e mercadológicas. A falta de concorrência gera domínio do mercado e inexistente preocupação com custos fixos e variáveis, assim como, pouca importância com a qualidade de produtos e serviços. Paga-se o preço do desmazelo e do uso de recursos para privilegiar a incompetência, a corrupção e o abocanhar político de sinecuras.
Agravando o quadro há o monopólio do transporte de cargas pelo país, totalmente dependente do modal rodoviário, que é atingido em cheio em seus custos pelo aumento do óleo diesel. Assim, empresas e caminhoneiros ameaçam paralisações que podem provocar transtornos no dia a dia de toda a população. Nesse tocante, agrava-se a crise pelo excesso de oferta de transporte rodoviário, fruto de ações de incentivo e subsídios concedidos em governos anteriores, que geraram sobre oferta de caminhões.
Para complementar há o monopólio dos impostos escorchantes, para manutenção da máquina pública que segue com sua inoperância e incapacidade crônica.
E o dólar vai às nuvens com tanta incúria.
Solução:
Privatização da Petrobrás, principalmente no refino, investimento em modal ferroviário (abandonado a partir da década de 60), reforma do serviço público para que possa servir e não se servir do país e finalmente, abertura ao capital e comércio internacional de forma clara, robusta e zelosa.
Quando: nunca, os interesses da maioria não interessam à minoria privilegiada.
PS: Se a Petrobrás não fôr privatizada agonizará lentamente e virará sucata, pela mudança da matriz energética mundial, que já está em curso, em 30 anos restarão elefantes brancos e algumas dúzias de carrapatos gordos.