Carência emocional e afetiva
Porque desse tema, vi no poema surrealista de Juli Lima [Se dê}, onde diz um dos belos versos desse poema: Sente “aquela falta”, carência emocional”
Hoje, quero conversar com os poetas do recanto das letras, sobre a carência emocional afetiva. Conheço muitas pessoas que se sentem e/ou se rotulam como carentes, ao longo dos anos, fui percebendo que poucas pessoas sabem o que fazer a respeito.
Portanto, a maioria, aliás, nem mesmo reconhece o dano que a carência é capaz de causar em suas vidas.
Uma pesquisa do Ibope mostrou resultados alarmantes: 28% da população brasileira diz não ter recebido carinho na vida, enquanto 21% afirma jamais ter dado carinho a qualquer outra pessoa.
Bem, em primeiro lugar, quando falamos sobre pessoas carentes, via de regra, estamos falando a respeito daquelas que não encontraram e não encontram em si mesmas a motivação necessária para que possam se enxergar e se valorizar como um ser único e individual.
Ponto aqui é de que via de regra, são pessoas que não sabem de si e, por isso, não doam a si mesmas o tempo, o carinho, o cuidado e o amor que têm para doar. No final das contas, tendem a direcionar ao outro toda essa amorosidade e criam expectativas de que, porque assim fizeram, receberão de volta – e, assim, tornam-se ‘dependentes’ do afeto que vem de ‘fora’.
As pessoas que são carentes emocionalmente e afetivamente, agem e reagem compulsiva e impulsivamente motivadas pela sensação constante de que lhes falta alguma coisa. Experimentam um nível elevado de cobrança e expectativa – tanto em relação a si mesmas, como em relação ao outro – porque, inconscientemente, estão presas à crença de que alguma coisa vinda de fora será capaz de preencher esse vazio.
Para resolver uma carência emocional afetiva, só quem pode efetivamente preencher o espaço vazio são elas mesmas.
#JorgeGuima
Coach em Gestão de Emoções