TEMPO: MEU, SEU E DE TODOS
_MEU, SEU E DE TODOS
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
Difícil é tentar buscar entendimentos para tudo o que acontece na vida de todos. Sem exceção. E aquele que se propuser a isto, perderá seu tempo. Porque são tantas as nuances que envolvem tal mister que de tanto o que já se produziu a esse respeito, já era para estar tudo explicado. Mas não está.
Sentimentos, todos o sabemos, é um termo abstrato. Têm-se, sente-se, mas não se vê. Talvez uma parte da situação já se explique por isso. O que não vemos não é e nem está ao nosso domínio físico, digamos.
E alguém já parou para imaginar, e mensurar, quantos deles existem? Outra tarefa difícil, se não impossível. Diante de suas quantidades. Aí também está outra parte da mesma solução.
Alguns deles são marcantes. E até mais frequentes que outros. Mas isso acaba não ajudando em nada em seus resultados. Não bastaria resolver alguns e sim todos, porque estaria aí a solução de tudo, simultaneamente.
Fato interessante que acontece nas manobras humanas é perceber-se os muitos equívocos que todos praticam. Quase sempre isto acaba por complicar ainda mais. Não é difícil prognosticar-se a respeito do principal sentimento que interfere na humanidade numa forma geral. É o egoísmo.
A ação de primeiro pensar-se em si é o que faz com que tudo se complique. Ao mesmo tempo se afasta da solução de qualquer problema que existir. Coisa simples e fácil. Mas, paradoxalmente, cria-se as maiores complicações, nestes casos, porque não se usa a simplicidade para quase nada.
Chega-se à conclusão do seguinte: enquanto houver um ato, ou exercício, humano que faça com que todos ajam sempre do mesmo jeito, buscando atrair a brasa para a sua sardinha, as disputas serão muitas e sempre atrapalharão os entendimentos necessários para cada e/ou toda circunstância envolvente.