BRIGA DE CACHORROS GRANDES

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Reiterando a matéria anterior sobre todo esse imbróglio que envolve a vacina contra a Convid 19, se uma é a melhor e a outra não, se tal país transmite confiança em seu produto, no aspecto da qualidade e eficácia, tudo isso é perder muito tempo.

Há muitos anos atrás o Brasil atravessou uma grave situação envolvendo vários vírus de doenças graves como, a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. E com a nomeação de Oswaldo Cruz, em 1903, como Diretor Geral de Saúde Pública, o país começou a resolver problemas graves envolvendo tais doenças.

Mesmo que tenha sido criado a Revolta da Vacina, por muita gente não querer se submeter à ela, ao final tudo foi controlado e resolvido. E a partir daí as coisas entraram nos eixos nesse âmbito.

Hoje, digamos que a metade da população também não queira submeter-se à vacinação. E as discussões que envolvem obrigação dela ou não, acaba por criar desequilíbrio em tudo e em todos.

Mas como naquela época de Oswaldo Cruz, a população ficou livre da vacinação, o que pode ocorrer também nessa nova situação, esperando que a conscientização tome conta da maioria da população.

Esse autor pensa haver muita especulação sobre o vírus, a doença e, agora, a vacina contra eles. Esta situação não é nova no país, bem como no mundo, daí não ter que se ficar guerreando uns contra outros.

A questão maior é na disputa política que se acirra a cada ano. E como aqui em nossa nação os políticos escolheram beneficiar-se de tudo e de todos, querendo tirar proveito em todas as circunstâncias, essa de agora não é diferente.

Podemos até desacreditar da potencialidade do Sr. Bolsonaro, no que tange à sua gestão. Mas não se pode aceitar é que pessoas como João Dória, alcance espaço nessa disputa, mas causando mais problemas do que solução, como se observa nesses momentos.

Isso no popular é chamado de "briga de cachorros grandes". Mas a população não deve e nem pode isentar-se de culpa. Ela tem que se manifestar contra o que achar errado. É o mínimo que todos podem fazer.