PARA TODOS OS MÃOS DE PORCO, PIRANGUEIROS , SOVINAS, AVARENTOS – ENFIM, PESSOAS QUE SÓ VIVEM PRA JUNTAR, ACHAM TUDO CARO E VIVEM UMA VIDINHA.....
Em 2010 escrevi um artigo falando sobre o dinheiro. Um artigo extenso com o título “Tratado Sobre o Dinheiro”. Neste artigo faço uma abordagem ampla sobre o dinheiro na vida das pessoas. Eis, uns textos extraídos deste artigo: O dinheiro é o início, o meio e o fim de uma existência de vida. É a fonte do poder. Quem o tem domina tudo ou quase tudo a sua volta. Seu poder é imensurável. Compra vidas, suborna e determina mortes. Sublima a imaginação fértil dos poderosos. Ameaça a paz e deflagra a guerra. Transcende o poder da fé das pessoas que, acima de qualquer coisa passa a adorá-lo como um deus maior. Fascinação eterna dos materialistas. Desagregador, num eterno conflito entre o bem e o mal. Razão maior da vida para os sovinas. Vendaval e um eterno vulcão na cabeça das pessoas. Tratado como um ser maior, controla os sinais vitais dos ranzinzas. Único ponto vulnerável na vida das pessoas, o verdadeiro calcanhar de Aquiles, constituindo-se assim como a parte mais sensível do ser humano. Caixa de Pandora ou Fruto da Árvore Proibida?
Enfim, o artigo é extenso demais, mas esta introdução me leva a um ponto irreverente e me leva a tocar no assunto dos chamados: Mãos-de vaca. Os ranzinzas. Os Pirangueiros. Quando se trata de dinheiro, esta gente se fecha no seu jeito sovina de ser. Então me lembrei desta belíssima música de Vinícius de Moraes: “Testamento”. Eis um pedaço da letra. Você que só ganha pra juntar. O que é que há, diz pra mim, o que é que há? Você vai ver um dia, em que fria você vai entrar. Por cima uma laje. Embaixo a escuridão. É fogo irmão, é fogo irmão!
Num texto falado da música, Vinícius diz: Pois é amigo, como se dizia antigamente, o buraco é mais embaixo.... E você com todo o seu baú, vai ficar debaixo da terra na total solidão, pensando à beça que não levou nada do que juntou.
Musicalizada: Por cima uma laje, embaixo a escuridão, é fogo irmão, é fogo irmão! Você que não gosta de gastar, diz pra mim, o que é que há, o que é que há?.... Por cima uma laje, embaixo a escuridão......
Enfim, o artigo é extenso demais, mas esta introdução me leva a um ponto irreverente e me leva a tocar no assunto dos chamados: Mãos-de vaca. Os ranzinzas. Os Pirangueiros. Quando se trata de dinheiro, esta gente se fecha no seu jeito sovina de ser. Então me lembrei desta belíssima música de Vinícius de Moraes: “Testamento”. Eis um pedaço da letra. Você que só ganha pra juntar. O que é que há, diz pra mim, o que é que há? Você vai ver um dia, em que fria você vai entrar. Por cima uma laje. Embaixo a escuridão. É fogo irmão, é fogo irmão!
Num texto falado da música, Vinícius diz: Pois é amigo, como se dizia antigamente, o buraco é mais embaixo.... E você com todo o seu baú, vai ficar debaixo da terra na total solidão, pensando à beça que não levou nada do que juntou.
Musicalizada: Por cima uma laje, embaixo a escuridão, é fogo irmão, é fogo irmão! Você que não gosta de gastar, diz pra mim, o que é que há, o que é que há?.... Por cima uma laje, embaixo a escuridão......