UM EXERCÍCIO DE CETICISMO
UM EXERCÍCIO DE CETICISMO
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
Há uns oito anos atrás modifiquei totalmente meus conceitos a respeito das religiões. Deixei de acreditar nelas, bem como nas divindades que elas apresentam, porque depois de tanta coisa inexplicável que vivi e vivenciei, não havia outra alternativa.
É lógico que alguém nessa situação não é bem vista e nem aceita por aqueles que seguem uma determinada religião. Mas criei teses ou teorias próprias a respeito. E não deixo de respeitar a ninguém. Mas faz-se necessário que a recíproca seja verdadeira.
É inegável e indiscutível que existe uma força portentosa e invisível nesse mundo. Dentro e fora dele. Mas sem nenhuma conotação religiosa como muitos pregam e acreditam. Talvez por isso adote como suprema uma afirmação muito conhecida de todos que diz: "há mais coisas entre o Céu e a Terra do que imagina nossa vã filosofia", que foi criada por Shakespeare, através de um de seus personagens.
E essa força possui suas regras. E quisera que grande parte da humanidade a respeitasse e seguisse. Mas não é assim, infelizmente. E isso é tão nítido e claro que vê-se de forma simples, com tanta lambança entre nós.
Os absurdos perpetrados pelos humanos chegam a colocar suas próprias vidas em risco, bem como a extinção de sua própria raça e até a do planeta em que vivem, a Terra.
Paradoxalmente, podemos observar, e até constatar, que a evolução humana, dentro das várias categorias que existem,não tem funcionado a contento, porque a cada dia que passa as situações vão se complicando, a ponto de já estarmos nos aproximando do que chamam caos total. E se pode acreditar, sim, que tal proximidade é grandiosa.
Com isso, abandonamos situações muito mais favoráveis e nós, metendo os pés pelas mãos, complicando situações desnecessariamente e gerando dificuldades que nos trazem muitas coisas adversas.
Há até muita gente no mundo criando expectativas de que com essa pandemia a qual estamos enfrentando, seja algo que vá modificar o atual status de descalabro humano mundial. Mas que não é passível de se acreditar numa coisa dessa porque não passa de oportunismo de alguns para enganar o próximo.
As hipóteses que são geradas em nosso cotidiano são ilimitadas. E se algumas delas tivessem mesmo tal e tanto fundamento, muita coisa já se alteraria para melhor entre todos. Mas não é assim que acontece.
Uma coisa marcante e bem definida nos mostra muitas situações. Os desequilíbrios existentes no mundo. E não se está aqui querendo falar dos climáticos, mas sim dos comportamentais. O mundo possui desequilibradamente muito mais gente infeliz do que feliz.
Os infortúnios de muitos e o bem estar de poucos mostra à quantas andam as imperfeições entre nós. Daí que não é possível alguém sentir-se feliz num mundo onde, ao seu redor, existe um contingente enorme de desfavorecidos. E boa parte do continente africano nos mostra a realidade em que vivemos.