“O MEU PENSAR”
Conversando com amigos sobre temas do cotidiano tais como: a política atual – e os seus meios esdrúxulos de administrá-la –, a literatura em época de leitura virtual, a educação na modalidade de oferta remota e, naturalmente, os diferentes alcances das tecnologias e os aspectos mutantes da sociedade no contexto da modernidade, uma frase de um deles me chamou a atenção: “é o meu pensar”. Na hora apenas ponderei com um ponto de vista.
Alguns dias depois, fiz-me a seguinte indagação: – o que diz “o meu pensar” sobre inquietações que insistem em querer me apontar a possibilidade de eu repensá-las? Lembrei-me, talvez orientada por alguma leitura recente, de que, quando se emite uma opinião, o fazemos a partir do conhecimento que se tem sobre aquele assunto.
Como de praxe, para buscar respostas a esta minha curiosidade, escrevi as perguntas para as quais queria obter respostas “ao meu pensar”. Essa minha inquietação tem a ver, também, com o fato de que, cada vez mais, me convenço ser indispensável praticar o que se diz, e esta é uma marca que quero fortalecer.
Confesso que o exercício foi mais difícil do que eu pensava, pois não era apenas uma questão de fazer ajustes no conhecimento, mas uma mudança de postura; e sair da zona de conforto não é uma tarefa fácil.
Pois bem, nessa aventura fui descobrindo que, o que eu sabia sobre determinados temas não tinha mais como eu sustentar numa hipótese ou conjectura, pois o contexto se encarregou de mudar os conceitos que havia aprendido e, nesse sentido, minhas ponderações seriam mesmo na base do “eu acho”. Com mais leituras fui compreender que, no atual contexto deste “mundo líquido”[i] algumas das minhas concepções de vida e de sociedade já não mais convergem. No entanto, como disse Platão, “a vida é para ser questionada; se não for, não merece ser vivida”.
Enfim, descobri que vivemos em uma sociedade cada dia mais complexa de modo a exigir um constante repensar de algumas concepções, com base nas diferentes bases teóricas e áreas do conhecimento, para que, no mínimo, tenha-se compreensão, se não necessariamente harmônica, pelo menos que possa permitir um bom diálogo.
Conversando com amigos sobre temas do cotidiano tais como: a política atual – e os seus meios esdrúxulos de administrá-la –, a literatura em época de leitura virtual, a educação na modalidade de oferta remota e, naturalmente, os diferentes alcances das tecnologias e os aspectos mutantes da sociedade no contexto da modernidade, uma frase de um deles me chamou a atenção: “é o meu pensar”. Na hora apenas ponderei com um ponto de vista.
Alguns dias depois, fiz-me a seguinte indagação: – o que diz “o meu pensar” sobre inquietações que insistem em querer me apontar a possibilidade de eu repensá-las? Lembrei-me, talvez orientada por alguma leitura recente, de que, quando se emite uma opinião, o fazemos a partir do conhecimento que se tem sobre aquele assunto.
Como de praxe, para buscar respostas a esta minha curiosidade, escrevi as perguntas para as quais queria obter respostas “ao meu pensar”. Essa minha inquietação tem a ver, também, com o fato de que, cada vez mais, me convenço ser indispensável praticar o que se diz, e esta é uma marca que quero fortalecer.
Confesso que o exercício foi mais difícil do que eu pensava, pois não era apenas uma questão de fazer ajustes no conhecimento, mas uma mudança de postura; e sair da zona de conforto não é uma tarefa fácil.
Pois bem, nessa aventura fui descobrindo que, o que eu sabia sobre determinados temas não tinha mais como eu sustentar numa hipótese ou conjectura, pois o contexto se encarregou de mudar os conceitos que havia aprendido e, nesse sentido, minhas ponderações seriam mesmo na base do “eu acho”. Com mais leituras fui compreender que, no atual contexto deste “mundo líquido”[i] algumas das minhas concepções de vida e de sociedade já não mais convergem. No entanto, como disse Platão, “a vida é para ser questionada; se não for, não merece ser vivida”.
Enfim, descobri que vivemos em uma sociedade cada dia mais complexa de modo a exigir um constante repensar de algumas concepções, com base nas diferentes bases teóricas e áreas do conhecimento, para que, no mínimo, tenha-se compreensão, se não necessariamente harmônica, pelo menos que possa permitir um bom diálogo.
[i] Conceito apresentado por Zygmunt Bauman.