ESSA ERA A NOSSA VIDA, SEM TIRAR NEM POR! UM TEXTO PERFEITO! MERECE REFLEXÃO

(Adaptado de um texto de autor desconhecido)

O tempo passou e eu sinto muita saudade daquela época da minha infância e da juventude. Perdi muita coisa boa que hoje não existe mais.Tempo bom, tempo em que sabíamos que a vida era para ser vivida com tranqüilidade e muito prazer. Hoje nada disso tem valor, me desculpem os adeptos da tecnologia e do novo método de ensino, para mim vieram para satisfazer interesses escusos.

Nasci em Goiana-Pe e cresci no Recife/Pernambuco, para onde vim com apenas dois anos de idade. Ia para a escola a pé e às vezes com um monte de amigos, íamos rindo e papeando. Não tínhamos "Bolsa Família" e nem "Vale Gás". Não existia o "Google" e nem celular,  as pesquisas de escola eram feitas em bibliotecas (usávamos a enciclopédia, um tesouro da juventude,  o "Google" da nossa época), escritas a mão (e se estivesse igual como no livro estávamos ferrados). Na escola tinha o gordo, o leitão,  o 4 olhos,  a branquela, tinha canela fina, anão, o narigudo, a "Olívia Palito" , o cabeção,  a sukita, porco da índia, chiclete e por aí vai.Todo mundo era zoado, às vezes até brigávamos, mas logo estava tudo resolvido e seguia a amizade. Era brincadeira e ninguém se queixava de "bullying". Existia o valentão, mas também existia quem defendesse. Tinha o dia do flúor, dia da vacina. Nossas férias começavam em dezembro e retornávamos em fevereiro ou março do ano seguinte. Tínhamos férias de 1° a 31 de julho.

Toda a semana antes de iniciar as aulas, cantávamos o Hino Nacional com a mão no peito e com orgulho e ai de quem cantasse errado, cruzasse os braços ou aplaudisse após cantar o hino. Cantávamos também o Hino da Independência e o Hino a Bandeira. Tinha o desfile de 7 de setembro e a gente sempre querendo ser destaque.

O famoso "Ki-Suko" que com alguns centavos comprávamos e era o único pó que conhecíamos. Fazíamos 2 litros com um pacotinho e a língua ficava colorida por uns dois dias, tinha o chiclete "Ping Pong". Época em que ser gordinho(a) era sinal de saúde e se fosse magro, tínhamos que tomar o "Biotônico Fontoura". A frase "peraí mãe" era para ficar mais tempo brincando na rua e não no celular ou computador.

Colecionávamos figurinhas, papel de carta, boneca de papel. As brincadeiras eram saudáveis, brincávamos de bater em figurinhas e não nos nossos professores, Jogávamos vôlei na rua, nossa aventura era tocar campainha e sair correndo. Na rua jogar bola, pique esconde, queimada, namoricos, pega pega, andar de bicicleta, pular corda, elástico, todo mundo brincava junto e como era bom! Bom não, era maravilhoso!

Que saudades dessa época em que a chuva tinha cheiro de terra molhada!

Época em que nossa única dor era quando usávamos "Merthiolate" nos machucados.

Éramos felizes em comparação com esse mundo de hoje onde tudo se torna "bullying" ou preconceito. Cheio de mimimi.

Nossos pais eram presentes, educação era em casa. Nada de chegar em casa com algo que não era nosso, desrespeitar alguém mais velho ou se meter em alguma conversa (somente um olhar bastava) e lá vinha o famoso e terrível EM CASA A GENTE CONVERSA. E tínhamos hora pra chegar em casa, 10 horas da noite e NEM UM MINUTO A MAIS.

Tínhamos que levantar para os mais velhos sentarem. 

Fico me perguntando: quando foi que tudo mudou e os valores se perderam e se inverteram dessa forma?

Se você também é dessa época, copie e cole no seu mural. Mas não esqueça de mudar o que for incompatível, a sua cidade, por exemplo.

Esses valores a gente tem que resgatar, será que é possível?

Época boa demais!

Moacir Rodrigues e Autor desconhecido
Enviado por Moacir Rodrigues em 07/11/2020
Reeditado em 07/11/2020
Código do texto: T7106060
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