SUBSERVIÊNCIA MILITAR
O que leva militares de alta patente que ocupam algum cargo nesse governo a se mostrarem passivos e condescendentes com atitudes grosseiras do capitão Bolsonaro? Gosto pelo poder ou as benesses que o cargo pode lhes propiciar? Autoritário, desrespeitoso e imprevisível em suas atitudes, contra muito de seus subordinados, sejam eles civis ou militares. A ala radical de seu governo comandada, principalmente, por seus filhos, do “Zero Um ao Zero Três”, fala mais alto. Só para ficarmos na ala militar, podemos citar o caso do general Santos Cruz, seu amigo de longa data e influente no seu governo, que foi defenestrado por uma conspiração palaciana. Tivemos este caso recente do general Pazuello, seu ministro da Saúde, no caso das vacinas, que foi desautorizado e humilhado publicamente por Bolsonaro. E, agora, nos deparamos com este episódio do General Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, que foi chamado publicamente, pelo energúmeno ministro do Meio Ambiente, o tal do Ricardo Salles, de “mariafofoca”, com a solidariedade do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, que é um de seus filhos que o ajuda a governar este país.