Degradação ambiental e a importância da preservação

Crescemos ouvindo na escola, sobre a importância de preservar o meio ambiente nas aulas de biologia, alguns canais abordam a importância da sustentabilidade, é inserido em nós ao longo da nossa aprendizagem. Mas como é que funciona essa questão do meio ambiente no nosso país? Em 1998, com a nova Constituição o tema ganhou um capítulo inteiro na legislação. Prevendo, a responsabilidade pela reordenação da legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições. Dentre outras determinações, destaca-se, por exemplo, a possibilidade de penalização das pessoas jurídicas no caso de ocorrência de crimes ambientais estipulados pela própria lei. Assim, como a preservação de recursos naturais do meio ambiente, busca também disciplinar as atividades humanas e o uso das terras, e estabelece leis para a proteção das espécies raras ou ameaçadas de extinção e dos habitats que precisam ser preservados. O artigo 225 da constituição de 1988 diz que “Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”, sendo responsabilidade do poder público legais. Existem órgãos responsáveis pelo meio ambiente e decisões governamentais, como o CONAMA, IBAMA, ICMBIO, Ministério de Meio Ambiente e o Conselho de Governo.

Conceitua se meio ambiente como, conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, microrganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites. É o ar que respiramos, são nossos alimentos, a água que bebemos e usamos para higiene, é a chuva, o vento, os rios, as árvores e tudo que está ao nosso redor. Mas aos longos dos anos, principalmente com a revolução industrial, a degradação do meio ambiente tomou grande propulsão. Poluição de rios, com a formação de metrópoles e o descarte de resíduos incorretos por empresas. Poluição do ar com os automóveis e queima de lixo, desmatamento para construção de casas, apartamentos e empresas, é notório que as ações humanas trazem grande impacto ao meio ambiente.

Dados da Global Forest Watch apontam que entre 2001 e 2018, o Brasil perdeu milhões de hectares de cobertura arbórea, isso significa uma redução de 10% da área florestal brasileira. Estima-se que 66% desta perda se deu devido a urbanização, agropecuária e fins comerciais. Em 2018, o país ocupava o sétimo lugar no ranking dos países mais poluentes no mundo, segundo a SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases). Recentemente, as notícias de desmatamento no Brasil dispararam, mostrando a maior tragédia ambiental em décadas, devido o período de seca e com a expansão do desmatamento. Em 2019, mais de 11 mil hectares foram desmatados no bioma, segundo o INPE.

As ações humanas causam impactos devastadores no meio ambiente, a deterioração pode causar o esgotamento de recursos como água, ar e solo, destruição de ecossistemas, destruição de habitat e extinção da vida selvagem. A Agenda sustentável da ONU, tem como pauta a sustentabilidade e o objetivo de garantir recursos para as gerações futuras, combatendo os impactos climáticos, conservando oceanos e mares, a vida marinha e terrestre. Cabe ao governo proporcionar educação ambiental, ampliar a fiscalização e implementar leis rigorosas no combate a degradação, e a sociedade em cobrar os responsáveis governamentais, apoiar ONGs e ter consciência, garantindo um mundo mais sustentável e desenvolvido.