NÃO DÁ PARA COLOCAR A MÃO NO FOGO POR NENHUM POLÍTICO DESSE PAÍS
Notícias divulgadas na imprensa dão conta de que a primeira mulher do presidente Bolsonaro, Rogéria Bolsonaro, vereadora na época, teria comprado em 1996 um apartamento no bairro de Vila Isabel utilizando-se de dinheiro vivo para fechar a transação. Na escritura consta uma quitação de R$95 mil no ato da venda em valores 'em espécie' e, que hoje corrigidos pela inflação do período daria algo em torno de R$ 621 mil. Haja malas pra se carregar tanto dinheiro. Assim como Rogéria Bolsonaro, a segunda mulher dele, de nome Ana Cristina, durante os dez anos que estiveram juntos (1998 a 2008) teriam adquirido 14 imóveis, avaliados em R$3 milhões na data em que os dois se separaram e, que hoje daria algo em torno de R$5,3 milhões. Detalhe, cinco dessas transações a reportagem aponta que também foram pagos em grana viva, chegando perto de R$680 mil em valores atualizados. No seio do clã Bolsonaro, ainda temos o ‘Zero Um’ que vem tentando justificar o famoso caso das rachadinhas, em que grandes movimentações de dinheiro em espécie foram feitas por ele com ajuda do seu ex-assessor o manjadíssimo Fabrício Queiroz. Você não precisa tirar conclusões precipitadas, mas tudo leva a crer que existe algo de podre no reino da Dinamarca. Quando a gente por uma necessidade qualquer, precisa sacar três ou cinco mil de nossas contas para efetuar um pagamento excepcional, dirigimo-nos a nossa agência bancária com todo cuidado possível e mais alerta do que nunca. Entretanto, essas pessoas transitam por aí, levando enormes quantias em dinheiro, na maior naturalidade da vida. Estamos falando em mais de meio milhão de reais. E para fechar ainda temos uma declaração do próprio Flávio Bolsonaro feita ao MPF de que teria comprado em 2008 “doze salas comerciais” no valor de R$86 mil com pagamentos efetuados também em espécie. Dizem que se conselho fosse bom, não se dava se vendia. Pois, eu vou dar para alguns que ainda acreditam em políticos: “Não coloque a mão no fogo por político nenhum para não vir a queimá-la”.