“PROMISCUIDADE POLÍTICO-JURÍDICA – PADRÃO NACIONAL”
 
A promiscuidade político- jurídica que existe no Brasil extrapola todos os limites de conceitos ético-morais aceitáveis. O presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, a quem o presidente Bolsonaro já declarara amor à primeira vista, aventando a possibilidade de nomeá-lo para o STF, fez o seu dever de casa. Noronha mandou soltar o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, o famoso Queiróz, para cumprir prisão domiciliar. A concessão do Habeas Corpus estende, ainda, o benefício à “foragida” mulher de Queiróz. Na decisão o presidente do STJ levou em consideração a saúde de Queiróz, alegando que ele tem um câncer de cólon e que sua mulher deveria cuidar dele. Fala sério! Portanto, todos aqueles churrascos, cervejadas e danças que Queiróz participava quando estava fugido da polícia estão proibidos. Ufa, que susto! Enfim o clã Bolsonaro já pode respirar mais aliviado. O sistema podre e corrompido só consegue prosperar devido à grande indiferença da maioria.