QUEM OLHARIA PARA AQUELE OUTRO MUNDO?

A malha de pessoas esquecidas em qualquer modalidade e até desprezadas por quem tem a vida normal está a cada dia mais crescente. São pedintes, pessoas encarceradas, mendigos, endividados, doentes sem recursos para cuidar da própria moléstia, pessoas simplesmente pobres ou empobrecidas pela condição que o destino lhes impôs.

Ajudas não devem ser apenas em socorro, embora sempre bem vindas e ainda não somente quando solicitadas . O senso comum poderia entender que a roda gira e mudanças de situação acontecem com qualquer um de nós. A necessidade das pessoas é uma coisa que em muitos casos salta aos olhos. Voluntariado é algo que deve ser natural e sem exigências de contra partida, aliás, deveria ser não voluntariado, espontâneo, como querer contra partida de alguém que está com fome, que está massacrado por dívidas, encarcerado sem possibilidades de recuperação salvo em caso de ajuda? A grande gama de movimentos ONGs e tudo que parece querer de alguma forma melhorar a vida dos outros não deve ser mais importante do que um único indivíduo em situação normal entender que quem está tão próximo dele , pode ser alguém com problemas variados, necessitando de auxílios simples como um diálogo, Uma visita oportuna, uma interação natural e frequente. Não quer dizer que esteja a nosso alcance resolver problemas alheios mas ainda que minimamente qualquer ajuda é bem vinda e nesses contatos acontecem as proximidades e nelas o conhecimento de tais problemas e em muitos caso o compartilhamento de ajudas, já cada um tem sua necessidade. No nosso itinerário não encontramos pessoas sorridentes e seria gratificante poder estender qualquer ajuda ou apoio pelo caminho.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 07/07/2020
Reeditado em 04/08/2022
Código do texto: T6999169
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