DEPRESSÃO-RECESSÃO E UM NOVO DIA
Muitos de vocês que se dispuserem a ler este artigo ainda não eram  nascidos, inclusive eu, quando em 1929 o mundo viveu uma de suas maiores crises econômico-financeira com a famosa quebra da bolsa de Nova York. Bancos e Fábricas faliram gerando desempregos em massa, com milhões de pessoas perdendo seus empregos da noite pro dia, num verdadeiro efeito dominó com vários reflexos em quase todo o mundo. Muitas pessoas que investiram na bolsa e viram seu dinheiro reduzido a pó com uma queda vertiginosa das ações, entraram em pânico e cometeram suicídios naquela época.  Desempregados formavam quilométricas filas para receber alimentos em Nova York em 1930. Benefícios sociais eram distribuídos para o povo.  O comércio internacional foi reduzido a praticamente um terço.  Um dos efeitos diretos da crise aqui no Brasil ocorreu com o nosso café. 70% da produção de café que eram comercializados no mundo eram produzidos aqui. Houve uma queda acentuada nos preços do café e o governo de Getúlio Vargas teve que tomar uma decisão drástica para conter a queda de preços no mercado internacional. Comprava as sacas estocadas dos nossos produtores locais e queimava. Isso perdurou por um período de quase 13 anos, resultando na destruição de 78,2 milhões de sacas de café. Pena que eu ainda não era nascido, porque senão eu comprava uma porrada de sacas para ficar me deliciando por várias décadas com a degustação desse delicioso e preciosismo liquido. Brincadeiras a parte, segue o funeral. Por que eu estou relatando isso pra vocês? Para tentar confortá-los e dizer-lhes que logo, logo, vamos superar tudo isso que estamos passando, com as graças de Deus. Essa pandemia em breve se dissipará.  A nossa economia voltará a crescer. Afinal, como diz a belíssima música de Jorge Benjor. Moramos num país tropical/abençoado por Deus/e bonito por natureza. Só não posso continuar com a letra, porque senão, muitos torcedores de outros times vão cair de pau em cima de mim ao revelar o nome do meu time. E muito menos ainda dizer que tenho uma nêga chamada Tereza, senão a dona encrenca vai me botar no olho da rua sem máscara e tudo, a mercê do Coronavírus. Vivemos numa terra abençoada por Deus, sem guerras, sem terremotos, tsunamis, vulcões e os frios congelantes de outras terras. Portanto, bola pra frente, pois amanhã será um novo dia....