Um pouco de história da Arte para a Filosofia
A arte (na Modernidade) torna-se apenas um sinal de existência, diz o historiador Argan. No Cubismo a arte era pesquisa de conhecimento e de linguagem, embora suportando as críticas quanto ao racionalismo do movimento. As vanguardas modernas (do inicio do séc.XX) haviam concedido uma dinâmica de funcionalidade à representação estética, conduzindo-a ao dinamismo assim sustentava o movimento Futurista na Itália. O Cubismo, entretanto, já tinha também uma concepção da Arte como produtora de objetos, inserindo-a ainda ao contexto dos valores e contestados pelo Dadaísmo. Duchamp (o maior Dadaísta) critica o Cubismo. A sua famosa obra “Mariée”, não é quadro nem objeto, apenas maquinismo irônico, fisiológico, surreal, já antecipando o imaginário surrealista. Duchamp procura separar a idéia de arte, da forma, antecipando a conceitualidade da ideia da forma à mesma época enquanto Picabia concebia a idéia da arte amorfa, que podia simbolizar que não é nada, apenas um gesto.
Lilian ReinhardtA arte (na Modernidade) torna-se apenas um sinal de existência, diz o historiador Argan. No Cubismo a arte era pesquisa de conhecimento e de linguagem, embora suportando as críticas quanto ao racionalismo do movimento. As vanguardas modernas (do inicio do séc.XX) haviam concedido uma dinâmica de funcionalidade à representação estética, conduzindo-a ao dinamismo assim sustentava o movimento Futurista na Itália. O Cubismo, entretanto, já tinha também uma concepção da Arte como produtora de objetos, inserindo-a ainda ao contexto dos valores e contestados pelo Dadaísmo. Duchamp (o maior Dadaísta) critica o Cubismo. A sua famosa obra “Mariée”, não é quadro nem objeto, apenas maquinismo irônico, fisiológico, surreal, já antecipando o imaginário surrealista. Duchamp procura separar a idéia de arte, da forma, antecipando a conceitualidade da ideia da forma à mesma época enquanto Picabia concebia a idéia da arte amorfa, que podia simbolizar que não é nada, apenas um gesto.